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Duplicação vira embate entre govenos

5 de março de 2007

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BLEINE OLIVEIRA
Repórter
As quilométricas filas que se formam no trecho entre a ponte Divaldo Suruagy e o povoado Massagueira, são a prova mais simples de que a rodovia AL-101 Sul não tem mais capacidade para comportar o volume de tráfego a ela destinado. No verão, quando aumenta o fluxo de turistas em direção às praias, e no carnaval, quando cresce a freqüência de visitantes e veranistas aos municípios do Litoral Sul, trafegar por aquela rodovia transforma-se num exercício de paciência.
Estreita, a rodovia está esgotada, ou seja, não tem mais capacidade para absorver o número de veículos que por ali trafegam. Por isso, a duplicação é apontada como prioridade do atual governo, que já dispõe de R$ 10 milhões para execução dos projetos iniciais.
Anunciada como prioridade do então governo Ronaldo Lessa, a obra chegou a ter sua licitação anunciada no fim de 2006. O processo licitatório foi suspenso em decorrência da falta dos estudos preliminares e do projeto executivo. A empresa estatal Serviços de Engenharia de Alagoas (Serveal), responsável pela obra, não havia providenciado sequer os estudos básicos, como impacto ambiental e fundiário.
Ex-diretor do Serveal, o engenheiro Carlos Albertb de Moraes Freitas, admite que houve precipitação da empresa ao iniciar a licitação sem os estudos necessários. "Queríamos realizar a obra, por isso decidimos adiantar o processo", diz ele. A pressa teria sido justificada pela liberação de R$ 10 milhões pelo Ministério do Turismo, em dezembro do ano passado.
O ex-diretor admite que surgiram muitas dúvidas que só poderiam ser esclarecida ser esclarecidas com os estudos preliminares. “Não houve qualquer ilegalidade: mas a complexidade da obra exigia mais estudos. Por isso adiamos a licitação" , esclarece Carlos Alberto.
Então secretano de Infra-Estrutura, o engenheiro Jalson Bóia também admite que houve precipitação do Serveal. “Só havia um boneco da obra, que eles chamaram anteprojeto, mas insuficiente para atender às exigências de uma licitação”, disse ele.
Jailson Bóia revela que pensou em duplicar a rodovia de todo litoral, de Maragogi a Piaçabuçu, e nesse projeto incluir a cobrança de pedágio, o que em sua avahação atrairia investidores privados. O ex-secretário acresceta que tentou viabilizar a duplicação por meio de Parcerias Público Privadas (PPPs) mas sua meta tornou-se inviável em função de outras decisões de governo.

PRIORIDADE . .
O atual governo também considera a duplicação da AL-101 Sul uma prioridade. Consciente das precipitações e erros da gestão anterior, os atuais gestores se organizam para seguir as etapas necessárias à execução de um projeto desse porte.
Os R$ 10 milhões liberados pelo Ministério do Turismo já.estão disponíveis na Caixa Econômica Federal e serão utilizados na execução da primeira fase do projeto. O secretário estadual de Planejamento, economista Sergio Moreira, revela que toda. A obra é estimada em R$ 100 milhões.
"Nos surpreendemos ao verificar que, mesmo a obra tendo sido licitada, não há qualquer estudo ou projeto, que possamos dar continuidade", afirma o secretário. Com isso, acrescenta, a atual gestão inicia praticamente do zero os estudos que levarão à elaboração do projeto executivo de duplicação dos primeiros 30 quilômetros da AL-101 Sul.
O secretário diz que o governo já solicitou a relocação dessa verba, para que possa ser utilizada na elaboração dos estudos de impacto ambiental, fundiário e outros. "Temos que pensar na população ao longo da rodovia, e nos efeitos sobre o meio ambiente, já que ali temos área de preservação", lembrou Moreira.

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