O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Alagoas (Creci/AL) pode cancelar nos próximos dias mais de 200 inscrições de profissionais e imobiliárias inadimplentes com a tesouraria da entidade, amparado pela Resolução CofecÍ (Conselho Federal da categoria) n° 79112002. São devedores que não quitaram as suas anuidades, numa categoria que reúne cerca de 1700 no Estado, dos 180 mil inscritos em todo o Pais.
A ação dos conselhos é amparada pelo artigo 20, inciso X da lei 6530178, e o artigo 34 do Decreto 81,871178 onde determina para exercer a profissão de corretor de Imóveis é necessário que o profissional esteja em dia com o pagamento da sua anuidade. Dentre outras considerações, esclarece o referido Decreto que "o pagamento da anuidade ao Conselho Regional constitui condição para o exercício da profissão de corretor de móveis e da imobiliária".
Segundo Vilmar Pinto, presidente do Creci/AL, a inadimplência tem dificultado a administração da instituição como a concretização de projetos e a execução das funções institucionais que só poderão ser efetivamente implementadas, mediante o ingresso de recursos nos cofres do Conselho. "Vale lembrar, que as prerrogativas hoje exercidas pelos corretores de imóveis são muito mais abrangentes do que aquelas exercidas no passado, entre elas encontram-se a captação, a venda, a locação, a permuta, a incorporação, a avaliação de imóveis a serem comercializados, além do assessoramento sobre todos os assuntos relacionados ao mercado imobiliário. E isto aumentou bastante as nossas atividades", alerta.
Corretores ou imobiliárias que se encontrarem com anuidade em atraso ainda podem parcelar seus débitos. Com o intuito de facilitar essa quitação, o Conselho está promovendo o parcelamento das dividas em condições especiais.
Mesmo os profissionais que não tenham sido notificados pelo Departamento de Dívida Ativa da entidade podem comparecer à sede da entidade. "O Conselho também procura amparar o corretor de imóveis realizando convênios com a meta de facilitar a atividade profissional", a firmou o presidente. Mais informações pelo telefone (82) 3305¬3460.
Apresentação do Imóvel 2007 reúne profissionais de destaque na arquitetura
A apresentação do primeiro Salão de Negócios Imobiliários e Decoração de Alagoas – Imóvel 2007 – reuniu esta semana no restaurante das Irmãs Rocha, na Jatiúca profissionais de destaque na arquitetura. O Imóvel 2007 acontecerá no período de 9 a 13 de maia no Centro Cultural e de Exposições de Maceió.
O Salão vai reunir toda a cadeia produtiva da construção com o propósito de gerar e expandir negócios para o setor. O segmento de arquitetura, decoração e design será representado por suas respectivas empresas e escritórios, além de participar com espaços temáticos que mostrarão as tendências de mercado.
As novidades dos ambientes gastronômicos, home cines e spas domésticos vão ganhar forma no evento a partir de criações assinadas por arquitetos de renome. Ontem, a coordenação do evento fechou a criação do "Espaço Gourmet", com as arquitetas Sandra Leahv e Creuza Lippo. “Vamos refletir a contemporaneidade e filosofia deste espaço. Hoje, ambientes como esses fazem parte da vida das pessoas, mudando seus hábitos e proporcionando descobertas de novas formas e convívio", ressaltam as arquitetas. Para as duas profissionais, "um evento deste porte, seguramente se transformará em uma área de integração dos participantes agindo como elo entre negócios e lazer.
Estrutura – A empresa de arquitetura promocional Studio Brasil, uma das mais qualificadas do segmento no país, ficará responsável pela idealização e montagem dos estandes de acordo com as necessidades de cada expositor. Parceira do Imóvel 2007, a Studio Brasil, elabora desde estandes básicos, até os mais sofisticados, inclusive temáticos e cenográficos. "A idéia é deixá-Ios com a cara do negócio” destaca o seu diretor, Alfonso Silva. Corporações como a Petrobrás, Vale do Rio Doce, Aracruz Celulose e Sebrae compõem a carteira de clientes da Studio.
O Imóvel 2007 é uma realização da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Alagoas (Ademi-AL), sob a coordenação da Chama Publicidade e da agência Multimarketing, em parceria com o governo do Estado, prefeitura de Maceió e Caixa Econômica Federal.
Financiamentos com poupança crescem 77% na Caixa
Os financiamentos com recursos da poupança fecharam o bimestre com alta de 67%, Entre janeiro e fevereiro deste ano já foi emprestado R$ 1,59 bilhão, frente aos R$ 954 milhões desembolsados no mesmo período de 2006, Apenas a Caixa Econômica Federal é responsável por R$ 602 milhões – 37,8% do mercado. O volume é 77,8’% maior que os R$ 338,6 milhões do mesmo período do ano passado.
Em número de unidades, os 18.676 contratos resultaram em uma evolução de 53,4’% no bimestre, em relação às 12.174 unidades financiadas entre janeiro e fevereiro de 2006 por todos os bancos que operam no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Na CAIXA, principal agente de políticas públicas elo Governo Federal, o volume movimentado nos dois primeiros meses de 2007 foi suficiente para atender 8.964 famílias – 60,3% mais que as 5.411 do mesmo período de 2006.
O número de beneficiados via CAIXA é maior ainda quando acrescidos os financiamentos feitos nos 15 primeiros dias de março, elevando o total para 12.406 fiul1ílias atendidas (R$ 838,3 milhões), O número ele novos negócios já é 77,5% maior que os 6,986 (R$ 440,2 milhões) contratos feitos entre janeiro e 15 de março de 2006 com recursos da poupança. Para Jorge Hereda, vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Governo da CAIXA, são vários os fatores que impulsionaram a alta no mercado imobiliário como um todo e principalmente no âmbito do SBPE.
"O cenário econômico favorável, o estímulo ao crédito e o recente anúncio de investimentos expressivos em desenvolvimento urbano dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) influenciaram muito", disse. "Mas acredito que o mais importante foi que os bancos viram que o financiamento imobiliário é um produto interessante hoje", acrescenta.
Segundo o executivo, na CAIXA, outro indutor dos bons resultados apresentados nos últimos quatro anos foi o investimento em material humano, "Ampliamos o número de gerentes regionais de mercado, oferecemos treinamento, tudo para estarmos mais próximos ainda dos mutuários", afirma Hereda,
Neste ano, a Caixa Econômica Federal tem disponíveis R$ 17,4 bilhões para habitação, dos quais R$ 4 bilhões são provenientes da poupança, O volume total é suficiente para atender cerca de 800 mil famílias, das quais 60 mil com cartas de crédito SBPE. De acordo com a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) a expectativa é fechar o ano com R$ 12 bilhões em novos negócios incluindo o orçamento da CAIXA, No ano passado os recursos da poupança financiaram R$ 9,3 bilhões, dos quais R$ 3,3 bilhões, foram contratados pela CAIXA.
Curtas
Crédito no BNDES
Foi adiado para o dia 10 de abril o prazo para as construtoras interessadas na obtenção de futuros financiamentos do BNDES informarem suas necessidades em máquinas, equipamentos, ferramentas, processos e gestão, O objetivo é subsidiar a criação do Cartão de Crédito do BNDES, que será operado por meio de Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal, e disponibilizado ás empresas construtoras para financiamentos a juros de aproximadamente 1% ao mês. As informações devem ser enviadas à Comissão de Materiais e Tecnologia da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Comat/CBlC): teI. (62) 3095-5155, Fax (62) 3095-5176, ou e¬mail: comatcbic@1sinduscongoias.com,br. Quando a linha de crédito for lançada, as empresas receberão convite para se cadastrarem é obterem o cartão, com as informações sobre sua operação.
Mudanças no PAR
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou mudanças na Medida Provisória 350/06, que altera as registros do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), criado para atender famílias com renda mensal de até R$ 1.800. Atualmente, os mutuários do PAR só podem comprar o imóvel ao final do contrato,que é de 15 anos. A MP reduz esse prazo para cinco anos, Com isso, os mutuários do PAR que tiverem condições financeiras poderão adiantar a quitação da divida. A liquidação antecipada poderá ser feita também com recurso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), O PAR financia a construção de condomínios para arrenda-los à população de baixa renda. São imóveis de até R$ 40 mil, com prestações mensais entre R$ 150 e R$ 300.
Dívida imobiliária
A divida pública imobiliária federal interna aumentou em fevereiro para R$ 1,120 trilhão frente a R$ 1,087 trilhão em janeiro, informou, ontem, o Tesouro Nacional. A parcela da dívida corrigida pela Selic, incluindo os contratos de swap, caiu para 40,35% do total, ante 4I,29% em janeiro. A dívida atrelada ao câmbio permaneceu negativa, em 1,06% em fevereiro, ante 1,09% no mês anterior. A parcela da dívida prefixada – considerada mais adequada para o gerenciamento da dívida – subiu para 35,39%, ante 34,53% em janeiro. Os títulos atrelados a índices de preços somaram 22,59% do total da dívida em fevereiro, ante 23,05% em janeiro.