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Construção civil de Alagoas é a mais cara da região Nordeste

13 de junho de 2007

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Milena Andrade
Repórter
O custo da construção civil em Alagoas é hoje o mais caro da região Nordeste. Construir um metro quadrado no Estado custou R$ 588,89 no mês de maio, segundo uma pesquisa do IBGE. E o sexto maior custo entre os 27 estados brasileiros, perdendo apenas para São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Amazonas e Roraima.
Além de ter o metro quadrado mais caro da região, o preço da construção civil alagoana está acima da média nacional no apurado de maio que ficou em R$ 585,96. O custo nacional subiu consideravelmente no mês passado, já que em abril, o preço ficou em R$ 580,75.
O cálculo do metro quadrado é feito por meio do rateamento das despesas com material de construção e mão-de-obra.
Segundo o economista do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de Alagoas (Sinduscon-AL), Breno Araújo, a liderança do Estado entre, os custos mais altos no mês.de maio é conseqüência da convenção trabalhista. "A alta ocorreu por causa do reajuste salarial, que acontece em maio aqui. Nos outros estados isso varia", afirma, ressaltando que a cesta de material de construção não tem variado muito de preço em Alagoas.
Um outro elemento que faz com que Alagoas fique eventualmente, entre os estados com o metro quadrado mais caro é o tipo de imóvel que se constrói segundo Breno Araújo. "O padrão é de prédios na praia, com apenas oito andares e três quartos. Em outros estados isso muda, os edifícios são mais altos, baixando o custo", afirma.
O metro quadrado mais caro do País é o de Roraima, que sai por R$ 690,48. No outro extremo está o Piauí, onde construir a mesma área custa apenas R$ 506,14. Rio de Janeiro e São Paulo também ostentam os custos mais altos, R$ 659,08 e R$ 651,27.
A alta do Índice Nacional da Construção Civil (INCC), calculado pelo IBGE e Caixa Econômica Federal (CEF), foi de 0,90% no mês de maio. Em relação ao mês de abril, a alta foi de 0,49%.
Segundo a pesquisa, a alta foi provocada pelos reajustes salariais em alguns estados e pelo aumento do salário mínimo. No acumulado no ano, o índice ficou em 2,62% e, nos últimos 12 meses, em 5,17%. Em comparação com maio de 2006 (1,20%), o índice atual ficou abaixo 0,30%.
A parcela dos materiais teve variação de 0,13% em maio, contra 0,36% de abril. A mão-de-obra avançou 1,48%, passando de 0,46%, em abril, para 1,94%, em maio. Os índices acumulados foram, no ano, de 1,68% para materiais e de 3,91% na mão-de-obra) e, nos últimos 12 meses, de 4,40% (materiais) e 6,24% (mão-de-obra).

REGIONAL – No ranking regional, o Nordeste registrou os acumulados mais elevados no ano (4,06%) e em 12 meses (6,88%).
No mês, a região Sudeste registrou a alta mais significativa -1,19% – em decorrência dos picos verificados no Espírito Santo (2,75%) e em São Paulo (1,68%).
Ainda acima da média nacional, de 0,90%, ficou o Sul, com variação de 0,94% em maio. As demais variações regionais ficaram abaixo do índice nacional: de 0,69% no Centro-Oeste, de 0,66% no Nordeste e de 0,27% no Norte.

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