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Prefeitura abrirá célula para guardar lixo

18 de julho de 2007

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Felipe Farias
Repórter

Nos próximos dez dias, a prefeitura deve realizar licitação para escolha da empresa que vai abrir uma célula para acondionamento do lixo domiciliar no lixão de Jacarecica, que, segundo a Superintendência Municipal de Limpeza Urbana (Slum), estará em operação em um mês.
"Isso já é o início do processo de biorremediação", disse Lauriano Omena, superintendente do órgão, referindo-se ao processo de recuperação da área mais degradada de Maceió.
Essa recuperação é uma das metas definidas em compromisso firmado pelo município com o Ministério Público Federal, para mudar os equipamentos destinados a receber o lixo urbano de Maceió – entre as quais está a implantação do aterro sanitário.
Até março de 2008, o município também terá de cobrir com barro todo o terreno em que está o lixão de Jacarecica e, até dezembro, iniciar a operação do aterro – atualmente previsto para Guaxuma.
Segundo Omena, o custo da construção da célula ainda está sendo orçado.
O dispositivo a ser aberto no lixão é semelhante ao que vai compor o aterro, mas segundo o assessor técnico da Slum, Álder Flores, sua operação não terá nenhuma relação com a do aterrro.

"São coisas completamente diferentes", explica.
A célula terá cem metros de extensão, por cinqüenta metros de largura e oito de profundidade e será aberta no primeiro patamar do lixão, no mesmo nível do galpão de pesagem dos caminhões que trazem os dejetos.
No local, trabalha uma máquina retroescavadeira que está fazendo a compactação do lixo. Na prática, isso consiste da passagem da máquina sobre a montanha de lixo para reduzir seu volume (altura).
Segundo a Slum, parte do barro retirado da escavação da célula vai servir para recobrir outras partes do lixão, como exige o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assinado no Ministério Público Federal.
O lixão de Jacarecica, que tem cerca de 40 anos de operação, começou a receber lixo numa vala aberta ao nível do leito da rodo
via AL-l0l Norte. Hoje, segundo a Slum, o topo da montanha de lixo está GOm acima do nível do mar.
"Essa célula está sendo aberta porque o lixão está esgotado; não tem mais como receber lixo", disse Orne na.
"Esse trabalho está sendo feito em caráter de emergência. Há muito tempo que o lixão está esgotado", acrescenta Flores.
Na condição de célula controlada, a vala que será aberta só vai receber lixo domiciliar. O entulho (restos de construção) vai servir para pavimentar os acessos ao lixão e restos de poda de árvores’ são encaminhados para outro ponto do lixão.
Outros detalhes de sua operação são semelhantes a um aterro sanitário: o lixo depositado na célula também será compactado e a cada dois dias toda a vala será coberta com barro.
Dois drenos serão instalados nos lados da célula e um no meio para receber o chorume, o líquido tóxico proveniente da compressão do lixo. Segundo Flores, o chorume será drenado para um tanque que, quando estiver cheio, será esgotado e todo o conteúdo mandado para o emissário submarino.

CADASTRO DB CATADORES
Como parte do processe de encerramento das atividades do lixão, a superintendência responsável pelo lixão também começou a cadastrar os catadores que trabalham no local.
Segundo a Slum, todos eles serão acomodados, mesmo depois da implantação do aterro sanitário:
"Isso está no contrato [de operação do novo equipamento] a ser firmado: a empresa que vai operá-lo terá de aproveitar esse pessoal. Quem não for trabalhar diretamente na operação, será aproveitado em outras atividades, naquilo para o que tiver alguma qualificação. Mas, para isso, precisamos cadastrá-los".

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