Durante o lançamento do programa, Vilela assinou os primeiros convênios com dez municípios que tiveram os projetos aprovados e apresentaram a documentação necessária.
Nesta primeira fase, foi autorizada a construção de 2.039 casas populares, sendo 780 em Maceió, 300 para Marechal Deodoro, 177 para Coruripe, 172 para Feliz Deserto, 130 para Messias, 120 para Junqueiro, 100 para São Sebastião, 100 para Viçosa, 90 para Campo Alegre, 70 para Cacimbinhas.
Segundo Vilela, os recursos para a construção dos imóveis estão garantidos por intermédio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do FGTS. O governador prometeu que as obras serão iniciadas no próximo mês de setembro.
Ontem, Téo Vilela negou a informação de que os primeiros municípios contemplados pelo programa Vida Decente teriam sido selecionados pela ligação política com os prefeitos. O governador garantiu que os 102 municípios seriam beneficiados, mas lembrou que os prefeitos teriam de "correr" para apresentar a documentação e resolver as pendências com a CEF.
"Podem ter certeza que nós não utilizamos critérios políticos ou eleitoreiros para a distribuição dos imóveis, basta perceber que dos dez municípios beneficiados, somente cinco prefeitos me apoiaram na eleição passada. O projeto vai beneficiar os 102 municípios, mas para que isso aconteça será necessário que os prefeitos se habilitem ao convênio e eu sugiro que eles se apressem. Inclusive, estamos colocando os técnicos da Agência Alagoana de Desenvolvimento Habitacional e Urbana para ajudar os prefeitos que tenham algum tipo de dúvida ou pendência para resolver. A Caixa Econômica também está pronta para equacionar os problemas", afirmou o governador.
Teotônio Vilela voltou a falar da atual crise que atinge o Estado, mas garantiu que a construção de residências populares para a população mais carente será uma das marcas do seu governo.
"Estamos convivendo com muitas dificuldades, mas tenho certeza que vamos superá-Ias. Eu quero deixar como uma das marcas do meu governo as ações na área social, incluindo a construção de casas próprias para a população mais carente, que tem início com a implantação do projeto Vida Decente".
O presidente da Agência Alagoana de Desenvolvimento Habitacional e Urbana (ADHU), Marco Fireman, informou que o projeto do governo pretende atender famílias com renda de até um salário-mínimo. Ele afirmou que na primeira fase serão investidos R$ 22 milhões, cabendo aos municípios, como contrapartida, a apresentação de projetos que incluam obras de infra-estrutura para os conjuntos habitacionais que serão construídos nos 102 municípios.