Skip to content

Indústria revê crescimento no ano

28 de julho de 2008

Compartilhe:

Os bons resultados da construção civil nos primeiros meses do ano resultaram em números recordes para o setor. A venda de materiais de construção e a contratação de trabalhadores para erguer as obras atingiram seus picos em 2008. De janeiro a maio, foram empregadas em todo o país 185,3 mil pessoas com carteira assinada. Pela primeira vez na história, foi atingida a marca de 2 milhões de brasileiros formalizados no setor, segundo levantamento divulgado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), elaborado em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. Os fabricantes de materiais de construção também comemoraram volumes históricos. No primeiro semestre, o faturamento chegou a R$ 45 bilhões, 28,21% a mais que no mesmo período de 2007.

O desempenho positivo levou o segmento de material de construção a rever a projeção para incremento de vendas no ano. Passou de 12%, estimativa feita no primeiro trimestre, para 18%. "Estamos em um nível de aceleração muito forte, tanto que revemos nossa expectativa para 2008 e devemos faturar 18% a mais, mesmo com a base de comparação elevada de 2007", afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Melvyn Fox.

As obras em andamento puxaram as contratações. No acumulado dos últimos 12 meses, elas aumentaram 17,57% em todo o país. O setor fechou o primeiro semestre de 2008 com 2,020 milhões trabalhadores formais, o maior volume desde que o levantamento começou a ser feito, em 1995. Somando-se aos legalizados os informais, o volume de pessoas empregadas no segmento dobra, segundo estimativa do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), Paulo Safady.

Com o aumento da demanda, faltam profissionais em todo o país. No Distrito Federal, as contratações cresceram acima da média nacional. Nos últimos 12 meses, o número de funcionários em empresas do setor aumentou 19,60%, chegando a 54,6 mil formais. E o quadro de pessoal só não aumenta mais porque faltam profissionais. Com a pouca oferta de mão-de-obra, a categoria conseguiu em maio o melhor reajuste de salários dos últimos três anos, 6,5%. "Empresas de outros estados ligam procurando trabalhadores para se mudar de Brasília, mas não achamos profissionais. A rotatividade historicamente sempre foi muito grande, mas agora as empresas passaram a segurar os bons profissionais", afirma o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Brasília Milton Alves de Oliveira.

Crédito Rigoroso

A expansão das vendas do setor imobiliário pode sofrer uma desaceleração neste semestre por causa da elevação das taxas de juros dos financiamentos habitacionais e do maior rigor dos bancos nas concessões de crédito. O vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira, avalia que os bancos, que estavam muito agressivos na concessão de crédito imobiliário, começam a tirar o pé do acelerador, por conta das incertezas com a crise dos EUA e os riscos de inflação. Expectativa igual tem o analista da Lopes Filho & Associados, João Augusto Frota Salles.

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…