Com a queda no valor do cimento nos principais estados do país, a tendência de crescimento da construção civil tende a aquecer apesar de a crise mundial abalar vários setores comerciais.
Em Macapá, apesar de várias obras do Programa de Aceleração do Desenvolvimento (PAC) ter empacado a expectativa segundo o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA/AP), o segmento está aquecido desde julho de 2008.
O presidente do órgão, Luiz Alberto, lembra que a queda no valor da saca de cimento, não implica diretamente em oportunidades de emprego, porém, lembra ele que houve um aumento significativo da saca, no período de lançamento do programa do Governo Federal, em junho. Na época, o valor da saca de cimento chegava de R$ 40 a R$ 42.
Segundo ele, alguns especialistas imaginavam que haveria uma queda na construção civil no Estado, entretanto, muitos ficaram surpresos e viram que a alta do cimento não influenciou no desenvolvimento da construção, ao contrário, foi o período que mais anunciaram obras. " O cimento tem papel fundamental em uma obra, mas é bom frisar que isso não mostra se a construção cresce ou diminui em nosso Estado. O segmento está aquecido desde julho passado e a tendência é crescer ainda mais" , disse.
Para o diretor, a volta de grandes obras do PAC aquecerá ainda mais o comércio local. Luiz admite que o Governo do Estado e Prefeitura Municipal de Macapá são os maiores empregadores da construção civil, mas vê o surgimento de grandes obras de empresa privadas, onde consequentemente aquecerá de forma positiva a construção civil no estado e assim, oferecendo empregos diretos e indiretos. " Haverá retomado de obras pela PMM em parceria com o GEA, essa participação desses poderes, resulta em um grande desenvolvimento para nosso Estado. Aqui tem muita obra sendo contratada e em andamento" , observa Luiz.
Para garantir o crescimento da construção civil em 2009, o governo terá que gastar mais e destravar obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Depois do baque pela falta de crédito e da expectativa de retração na economia, o setor está dependente de obras públicas para manter o crescimento, mas Luiz Alberto destaca que Macapá, ainda não foi atingido pela crise, reafirmando o que muitos empresários afirmam.