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Construção civil e agricultura podem ter mais crédito, diz Mantega

27 de janeiro de 2009

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu nesta quinta-feira (17), em entrevista à Globo News, que o governo já está acompanhando com mais atenção as condições do crédito para a construção civil e acrescentou que, caso haja necessidade, mais recursos poderão ser liberados para o setor.

"A construção civil, nós estamos olhando. Se houver falta de recursos, nós estaremos, nas próximas semanas, injetando recursos da mesma maneira", disse ele. Informou que isso poderá ser feito por meio de "algum reforço" nas linhas de crédito dos bancos. "Para que eles possam repassar para o setor de construção civil", explicou.

Mantega disse ainda que o governo poderá destinar mais recursos à agricultura, caso seja necessário. Recentemente, aprovou mais R$ 5,5 bilhões.

Nesta quinta, o Conselho Monetário Nacional (CMN) baixou medida para que os empréstimos de dólares, a serem efetuados pelo Banco Central, sejam destinados ao financiamento do comércio exterior brasileiro – que, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), já se ressente da falta de crédito.

"Eu acredito que algo como US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões podem ser necessários. Mas não sei o valor exato. Vamos fazer aquilo que for preciso", acrescentou.

Poupança do fundo soberano

De acordo com Mantega, o governo pode optar, ainda, por gastar a poupança que vem acumulando para a formação do fundo soberano, algo como R$ 30 bilhões, caso isso seja necessário.
"Se preciso for, no ano que vem nós poderemos vir a utilizar [os recursos do fundo soberano]. Mas espero que não. Espero que, no ano que vem, continuemos fazendo mais meio ponto percentual, acumulando R$ 30 bilhões. Se houver necessidade, poderemos utilizar. Eu espero que não haja a necessidade. Poupança fiscal significa que a economia está crescendo independente dessa injeção de recursos", disse o ministro.

O governo já separou R$ 15 bilhões no orçamento deste ano para o fundo soberano, que ainda não foi aprovado pelo Congresso Nacional, e já informou que fará procedimento semelhante no orçamento de 2009 – retendo outros R$ 15 bilhões em gastos para a formação desta poupança pública.

Mantega lembrou que essa poupança fiscal tem caráter anticíclico, ou seja, é para ser utilizada justamente em momentos de queda do crescimento econômico. "Essa poupança é anticíclica. Ou seja, se houver um ciclo de baixa da economia, você, que no ciclo de alta acumulou uma poupança, poderá usá-la. Então, teoricamente, nós poderemos injetar esses recursos na economia como investimento para não deixar cair o nível de atividade", explicou ele.

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