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Crédito imobiliário com poupança cresce 64% e atinge R$ 30 bilhões em 2008

3 de fevereiro de 2009

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O financiamento imobiliário com recursos da caderneta de poupança atingiu R$ 30,048 bilhões em 2008, informou nesta terça-feira a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Com isso, o volume emprestado subiu 64,36% sobre 2007.

Em unidades financiadas, o crescimento também foi forte, de 53,01%, passando de 195 mil para 299.746 –número recorde para o setor.

Já o saldo das contas de poupança teve um crescimento bem mais modesto. A captação líquida cresceu 7,38%, para R$ 215,401 bilhões no ano. Já em dezembro, na comparação com novembro, houve avanço de 2,06%.

O presidente da Abecip, Luiz Antonio França, se mostrou otimista com o desempenho do crédito imobiliário, a despeito do avanço da crise. Ele lembrou que o desempenho no quarto trimestre –no auge da crise de liquidez nos bancos, quando a obtenção de financiamentos ficou mais difícil– ficou dentro da média do ano. "Não cair no quarto trimestre mostra que as decisões foram mantidas. Quando você decide comprar um imóvel, não se volta atrás. Não se compra por impulso", disse.

O dirigente evitou fazer projeções para o desempenho do setor neste ano devido à turbulência gerada pela crise. "Nos dias de hoje, fazer estimativas é meio difícil", disse. Mas ele citou dados como o aumento da parcela de imóveis comprados com financiamento (de 30% em 2007 para 39% em 2008) e a liberação de R$ 16,2 bilhões já dada pelo Plano Empresário –linha onde o banco garante o financiamento de empreendimentos em construção– como exemplos de que o setor pode se manter firme mesmo com um cenário mais nebuloso.

Novas medidas

Um dos setores mais atingidos no Brasil pela crise internacional, justamente porque depende do crédito, a construção civil deve ser foco de novas medidas do governo nesta semana.

O pacote habitacional para tentar evitar uma queda brusca no crescimento poderá elevar o teto do valor dos imóveis a serem financiados pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos atuais R$ 350 mil para cerca de R$ 500 mil.

A equipe econômica está dividida entre a necessidade de estimular a construção civil com medidas voltadas às classes média e alta ou focar os segmentos de renda mais baixa, mas o aumento deverá ocorrer.

Uma das reivindicações do setor, disse França, é abrir a possibilidade do consumidor utilizar do FGTS para o pagamento das parcelas mensais do financiamento imobiliário. "Se o FGTS puder ser utilizado mensalmente, seria um grande incentivo", disse o presidente da Abecip. "As pessoas ficariam mais motivadas."

Com informações da Folha de S.Paulo

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