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Setor baiano reage à crise e lançamentos saem do papel

29 de abril de 2009

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São Paulo, 9 de Abril de 2009 – A crise financeira mundial não imobilizou o mercado imobiliário baiano. Houve queda de 31,8% no volume de vendas e 32,5% em lançamentos no último trimestre de 2008, mas, no mesmo período, foram comercializadas 2.618 unidades e lançadas 4.826 de um total de 14.130 e 17.736 no ano. A retração maior aconteceu em janeiro e fevereiro de 2009, mas novos empreendimentos já começaram a ser lançados em março.

"Muitos produtos estavam gestados e foram postergados por causa das incertezas provocadas pela crise, mas agora estão sendo lançados, sinalizando a reação do mercado", diz o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA), Vicente Mattos. Para ele, apesar da crise, a demanda por habitação continua e o setor imobiliário, embora mais cauteloso, vai continuar ativo.

Numa linha de raciocínio semelhante, o presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), Walter Barretto Jr., chega a estimar que o setor deverá atingir a marca de 10 mil unidades vendidas em 2009, resultado inferior ao de 2008, mas 25% superior ao de 2007.

A expectativa otimista de Barreto coincide com a do diretor da construtora baiana Petram, Daniel Costa, que há 15 dias lançou, em Salvador, um novo empreendimento em parceria com a Tecnisa e a Habitacon. "Não iremos atingir o espetacular resultado de 2008, mas deveremos ficar na casa das oito mil a dez mil unidades vendidas este ano", comenta.

Costa já colhe bons resultados do empreendimento lançado recentemente. Em 15 dias, o Diamond Alto do Itaigara, com valor geral de venda (VGV) de R$ 130 milhões, já teve 25% de suas 174 unidades comercializadas. Poderia-se falar até que um novo boom se anuncia, mas não é o caso. De alto padrão, com apartamentos de quatro quartos de 151 a 185 metros quadrados e preço variando de R$ 590 a 890 mil, o empreendimento está localizado numa região cobiçada de Salvador, onde há escassez de terrenos.

"Há muito não se lança no Alto do Itaigara e estamos ofertando um produto diferenciado na região, o primeiro condomínio clube, com mais de 50 itens de lazer", informa Daniel Costa. Além da localização e a qualidade do produto, o diretor da Petram ainda destaca o preço como vantagem do empreendimento. "Com todos os atributos que o diferenciam dos residenciais existentes no local, o Diamond tem o metro quadrado ao custo de R$ 4 mil, dentro da média do mercado".

Composto por três torres residenciais com 29 pavimentos, o Diamond dispõe de nove opções de plantas. Oferece tudo que um spa dispõe: espaço de beleza, ofurô, sala de pilates e yoga, quadra profissional de squash e piscinas. Além de um pet place. Para o arquiteto Ricardo D’Albuquerque, responsável pelo projeto arquitetônico, o produto agrega funcionalidade, conforto e elegância. "Para isso, foram projetados ambientes amplos e bastantes flexíveis, que podem, facilmente, ser adaptados a qualquer tamanho de família."

Na avaliação de Daniel Costa, da Petram, a crise impõe a necessidade de lançamentos diferenciados. Nesta linha, a incorporadora baiana Ecomundo, especializada em projetos ecologi-camente corretos, lançou o primeiro empreendimento totalmente sustentável das regiões Norte e Nordeste.

Denominado Evolution Ecologic Residence, o projeto já conta com mais de 70% das unidades comercializadas cinco meses após o lançamento. Entre os compradores, aproximadamente 25% são estrangeiros, na maioria italianos, suíços e espanhóis, que optaram por possuir mais uma residência, desta vez de frente para o mar na capital baiana.

Localizado na praia de Armação, o Evolution Ecologic Residence oferece apartamentos de um e dois quartos, de 54 a 88 m, em duas torres. O condomínio contará com espaço gourmet, espaço zen, piscina com raia semi-olímpica, sala de internet, cinema, sauna, salão de festa e de jogos e diversos serviços de pay per use. Além disso, já traz um diferencial: a academia Reebok.O empreendimento terá o selo Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), da norte-americana Green Bulding Council (GBC), entidade que tem como objetivo desenvolver a indústria da construção sustentável. Criada em 2005, a Ecomundo alia o objetivo da construção com as possibilidades de uso racional dos recursos naturais.

Nas edificações, a empresa leva em conta a melhor localização para o empreendimento, o uso racional dos diversos tipos de energia, a utilização adequada da água, com o reuso e aproveitamento da chuva, a qualidade ambiental interna da edificação, com a garantia de boa condição de ar, o aproveitamento da iluminação natural e a aplicação de materiais que minimizem o dano ao meio ambiente. "A Ecomundo considera que valores como o bem-estar social e a preservação do meio ambiente são muito mais importantes do que apenas desenvolver empreendimentos", afirma Júlio Cardenas, diretor-presidente da Ecomundo.

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