O presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, participou ontem (28) do seminário "Minha Casa, Minha Vida: ajustes e avanços", organizado pelo Sinduscon do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Além de Simão, participaram do evento a superintendente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Bernadete Coury; o presidente do Sinduscon-RS, Carlos Alberto Aita, além diversos empresários do setor, deputados estaduais, vereadores e prefeitos da região metropolitana da capital gaúcha. Em entrevista coletiva antes do seminário, Simão lembrou que o Minha Casa, Minha Vida é o primeiro programa habitacional do país voltado 100% para a iniciativa privada. "Agora, depende muito mais de nós tomar a iniciativa e fazer com que o projeto dê certo", afirmou. Bernadete Coury atualizou os presentes com os números mais recentes de empreendimentos apresentados à Caixa para participação no MCMV. Já estão em análise, pelo banco, pouco mais de 73 mil unidades (de 405 projetos). "Já temos alguns projetos até mesmo assinados e aprovados", revelou a superintendente. Nessa situação mais adiantada, há 3,3 mil unidades. A previsão de entrega das primeiras casas é de dez a doze meses. Paulo Simão elogiou a participação da Caixa nas reuniões feitas pela CBIC com associados em todo o país para explicar melhor o Minha Casa, Minha Vida – e também sanar problemas locais que por ventura possam surgir no âmbito do programa. "A interação da CBIC com a Caixa e o Ministério das Cidades é fundamental para vencermos os gargalos do programa. Estamos viajando o Brasil para isso, para resolver as pendências", afirmou Simão. O presidente da CBIC apontou a greve de engenheiros da Caixa como um problema. "É uma questão grave que o governo precisa superar. Ainda não afetou diretamente o Minha Casa, Minha Vida porque o programa ainda está no início. Mas em breve pode ser um entrave", disse.