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Juros caem para 8,75% e devem ser mantidos

23 de julho de 2009

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Em decisão unânime, os diretores do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aprovaram ontem uma redução dos juros básicos da economia (Selic) em 0,50 ponto porcentual, de 9,25% para 8,75% ao ano. Desde o início de afrouxamento monetário, em janeiro, o BC já cortou a taxa em cinco pontos porcentuais. Para os economistas, os juros deverão se manter estáveis até o fim do ano.

Segundo o comunicado divulgado pela autoridade monetária, esse nível de juros é consistente com o cenário inflacionário benigno. O texto informou ainda que o juro contribui para assegurar convergência da inflação com a meta ´ao longo do horizonte relevante´ e para a recuperação não inflacionária da atividade.

Para os economistas do BES Investimento, Jankiel Santos, e Itaú Unibanco Asset Management, José Luciano da Silva Costa, o comunicado os convenceu de que o ciclo de afrouxamento de juros no Brasil pode ter chegado ao fim. O Copom iniciou a fase que pode ter se encerrado hoje em janeiro, quando cortou a taxa Selic em 1,00 ponto porcentual. De lá para cá, foram feitas mais quatro reduções, perfazendo uma redução acumulada de cinco pontos porcentuais.

Outro ponto que o economista da Itaú Unibanco Asset, José Luciano da Silva, destaca no comunicado é a retirada de uma frase que vinha frequentando os textos já há muito tempo pela qual o BC dizia que passos futuros da política monetária seriam condicionados ao acompanhamento do comportamento da inflação.

Para o economista-sênior do Banco Santander, Maurício Molan, o comunicado mostra que o atual nível do juro deixa o BC confortável tanto com relação à atividade quanto em relação à inflação.

Para a indústria e comércio, a queda ainda é pequena. Para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) a ação do BC foi positiva, mas a entidade cobrou uma queda mais rápida para que a Selic chegue aos 7% ao ano.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, avaliou que o corte poderia ter sido maior. Em nota divulgada pela assessoria da CNI, Monteiro Neto disse que ´a redução no ritmo de abrandamento da política monetária é prematura e equivocada´.

O presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Abram Szajman, sabe que a possibilidade de novos cortes é muito reduzida, mas considera que o momento agora é de pressionar pela reduzir os juros ao consumidor.

LINHAS DE CRÉDITO
Bancos acompanham queda da Selic

São Paulo. O Banco do Brasil anunciou a redução das taxas de juros cobradas em suas linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas, acompanhando a queda da taxa Selic decidida pelo Copom para 8,75% ao ano. As novas taxas passam a vigorar na próxima sexta-feira.

No cheque especial, a taxa máxima caiu para 7,65% ao mês e a mínima, para 1,21%. No cartão de crédito, a taxa máxima cedeu para 12,52% e a mínima passou de 2,99% para 2,95% ao mês. O parcelamento de fatura de cartões de crédito teve as taxas reduzidas para 3,34% ao mês, na mínima, e 4,52%, na máxima. As taxas do crédito pessoal (BB Crédito Automático) também foram reduzidas: 4,41% e 5,25% ao mês.

O Itaú Unibanco anunciou a redução de 0,04 ponto porcentual sobre as taxas máximas mensais cobradas. Os novos valores começam a ser cobradas na terça-feira, dia 28 de julho.

O HSBC informou redução nos juros cobrados para linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas. As novas taxas entram em vigor hoje. Para os correntistas, a taxa máxima do cheque especial caiu de 9,3% ao mês para 9,26%. Os juros máximos do crédito pessoal caíram de 7,36% para 7,33%.

O Grupo Santander, que reúne os Bancos Santander e Real, reduziu as taxas de juros cobradas em suas linhas de crédito. As novas taxas de juros começam a valer a partir de segunda-feira (27) em toda a rede de agências bancárias.

O Bradesco diminuiu as taxas de juros cobradas em suas linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas. As novas taxas de juros começam a valer a partir de segunda-feira. Para o cliente pessoa física, a taxa de juros mínima do cheque especial caiu de 4,58% para 4,54% ao mês e a máxima baixou de 8,28% ao mês para 8,24% mensal. No crédito pessoal, a taxa mínima caiu de 3,11% ao mês para 3,07% ao mês e a máxima, de 5,68% ao mês para 5,64%, mensal.

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