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Reformas de fim de ano na casa elevam as vendas de materiais de construção

14 de outubro de 2009

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No fim do ano, muitos consumidores planejam reformar a casa e se preparar para as festas. Com isso, as vendas de material de construção acabam registrando índices elevados. Somente em setembro, as vendas cresceram 4%, frente ao mesmo mês do ano anterior, e 4,5%, frente a agosto.

Os dados são do levantamento realizado pela Anamaco (Associação Nacional de Comerciantes de Material de Contrução), divulgado nesta quinta-feira (8). Segundo a entidade, o crescimento indica que os consumidores estão retomando as obras.

No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o aumento é de 3% e a expectativa é que 2009 feche com alta de 6,5% nas vendas, superando o recorde registrado em 2008, quando o setor faturou R$ 43,23 bilhões.

Reforma na casa
De acordo com o levantamento, somente os setores de cerâmica e acabamentos em geral, incluindo tintas, apresentaram crescimento de 6,5% em setembro, frente ao mesmo mês de 2008.

"Temos que lembrar que nessa época do ano as pessoas já começam a preparar a residência para as festas de fim de ano, então é natural que os setores de acabamento tenham destaques nas vendas", explica o presidente da Associação, Cláudio Conz.

Segundo ele, o próximo ano será ainda melhor que 2009. "Para 2010, projetamos um crescimento de 10% sobre 2009", acredita.

Ainda o IPI
Preocupada com possíveis aumentos nos preços dos materiais de construção, a Associação ainda defende a prorrogação da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), concedida pelo governo a alguns produtos do setor.

"A redução do IPI está em vigor até o dia 31 de dezembro deste ano, mas estamos trabalhando o adiamento do prazo, pois, diferente do que aconteceu com os setores de automóveis e linha branca, ela não valeu imediatamente para os nossos estoques", afirmou Conz.

Segundo ele, com a medida do governo, os preços dos produtos do setor caíram cerca de 8,5%. "Inicialmente, as lojas tiveram de trabalhar com um preço médio, porque os estoques ainda estavam com mercadorias com o IPI antigo e, em contrapartida, o consumidor já estava solicitando o desconto no balcão", explica.

Conz afirma que o retorno do IPI aos patamares anteriores prejudicará as vendas dos materiais. "Os produtos do setor ficam, em média, de 60 a 90 dias em estoque e, agora que os lojistas poderiam repassar 100% do desconto de IPI e abandonar o preço médio, estamos com uma tendência de aumento do preço de matérias-primas no mercado internacional", analisa.

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