A continuidade do programa de habitação do governo federal Minha Casa, Minha Vida depende, entre outros fatores, da existência de recursos permanentes para garantir a produção de unidades.
Além disso, segundo avaliação do presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e da Comissão da Indústria Imobiliária da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), João Crestana, também são vertentes indispensáveis para a continuidade do programa a segurança jurídica e efetividade das instituições, o fortalecimento das empresas e maior qualidade dos produtos e melhor urbanismo para resolver incompatibilidades, como a "inaceitável" distância entre a habitação e o emprego.
Aperfeiçoamento
De acordo com Crestana, o momento atual é para aperfeiçoar o Minha Casa, Minha Vida e iniciar a preparação para a segunda etapa do programa.
“Estamos aprendendo no processo, identificando problemas e possibilidades de solução (…) para que se possa em suas próximas fases ofertar mais do que um milhão de novas moradias ao ano. A meta de todos nós é zerar o deficit habitacional e proporcionar um teto digno aos brasileiros”.
No que diz respeito à primeira fase projeto, o presidente do Secovi-SP acredita que o programa caminhe com sucesso.
Até agora, a CEF (Caixa Econômica Federal) contratou, em âmbito nacional, cerca de 300 mil unidades, podendo chegar ao final deste ano ou início de 2011ao total prometido de um milhão de moradias.