Os contratos novos de locação residencial assinados na capital paulista tiveram aumento médio de 16,74% nos últimos 12 meses terminados em maio, registrando a sétima alta consecutiva e a maior variação acumulada na série histórica do Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo, iniciada em janeiro de 2006.
Considerando apenas o desempenho no quinto mês do ano, houve acréscimo de 1,2% em relação aos valores negociados no mês anterior, percentual inferior ao registrado em março (2,1%) e em abril (2,2%).
Para os contratos em andamento com reajuste em junho corrigidos pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), a alta será de 9,77%. "Ainda há um desequilíbrio entre oferta e procura de imóveis para alugar, mas aos poucos a situação está melhorando", afirma Francisco Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação da entidade.
Os imóveis de três quartos lideraram a alta nos aluguéis em maio (2,0%), seguidos das moradias com dois dormitórios (1,1%).