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ADEMI, SESI e V2 iniciam projeto de educação contra uso de drogas na indústria da construção civil

14 de dezembro de 2011

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A ADEMI e a V2 Construções, com apoio do Serviço Social da Indústria (SESI) estão desenvolvendo o projeto “Capacitando Lideranças para Enfrentar o Problema: uma nova perspectiva de combate às drogas na Indústria”. O projeto será estendido posteriormente a outras empresas com objetivo de atender colaboradores com dependência química.
O empresário Ronald Vasco Jr., Vice-presidente da ADEMI (V2 Construções) disse que as empresas devem mobilizar seus técnicos, especialmente de RH, para atuar em conjunto com outras entidades no combate às drogas. Dorival Alexandre Alves, do SESI destacou a importância da participação da ADEMI no projeto, que começa com a V2, “mas será estendido a outras 52 construtoras da sua carteira de associados”.
Outro parceiro importante é o Fórum Permanente de Combate às Drogas, cuja coordenadora, Noélia Costa ajudou a formatar o projeto juntamente com o SESI. Durante a Campanha de Natal da ADEMI, que reúne 30 Organizações Não Governamentais religiosas e leigas, o empresário Ronald Vasco pediu a colaboração de cada uma para uma ação conjunta contra as drogas.
Objetivos e características inovadoras do projeto:
1. Capacitar os líderes da organização, para que os mesmos possam ter um novo entendimento sobre a dependência química;
2. Desenvolver um programa para orientar o pessoal de Recursos Humanos (RH) e líderes das empresas do setor industrial na condução de ações efetivas e contínuas de combate às drogas;
3. Conscientização dos trabalhadores para o problema de que as drogas não se limitarão ao ambiente de trabalho, se estendendo à família;

O problema das drogas, sejam elas licitas ou ilícitas, tem crescido enormemente nos últimos anos, especialmente o crack. Esse problema acaba por gerar inúmeras perdas (absenteísmo, redução da produtividade, dentre outras) para as organizações, quando membros do seu corpo funcional sofrem de dependência química.
Muitas ações de combate ao problema já foram realizadas, entretanto, ele tem se agravado e afetado fortemente determinados setores industriais, em especial o da construção civil, necessitando assim de novas formas de atuação.
Em Maceió, a necessidade de atacar o problema foi identificada quando se constatou a interferência de substâncias tóxicas ao longo da execução das atividades no ambiente de trabalho em empresas de construção civil associadas à ADEMI.

Novos mecanismos
Foi a partir de então que o SESI e Noélia Costa, do Fórum Permanente de Combate às Drogas, formataram uma proposta com um novo mecanismo de combate ao uso de drogas na indústria, tendo a V2 aceitado que o piloto fosse aplicado entre seus colaboradores, em suas dependências.
– O projeto consiste inicialmente na capacitação dos líderes da organização, para que os mesmos possam ter um novo entendimento sobre a dependência química. O principal objetivo desta etapa é capacitar o RH para lidar com as particularidades do assunto; elaborar políticas diferenciadas, respeitando as diversidades dos grupos envolvidos; elaborar material de prevenção às drogas; realizar um trabalho de conscientização dos familiares, como, por exemplo, a ação “RH na Minha Casa” e estimular a criação de fóruns permanentes de discussão sobre a temática dentro das indústrias – explica Dorival Alexandre Alves.
Ao final do projeto, o objetivo é que ele seja estendido às demais construtoras e imobiliárias associadas à ADEMI. Com a parceria da Associação, acredita-se que será possível atingir o problema em grande escala. No que diz respeito à disponibilidade da infra-estrutura necessária para a realização das atividades, existem salas apropriadas para realizar as capacitações e reuniões técnicas, tanto nas instalações físicas do SESI, quanto na ADEMI. O SESI também já dispõe de unidades móveis em todas as áreas que estarão envolvidas no projeto para levar ao trabalhador ações de cultura, lazer, saúde e educação.
Houve uma preocupação especial em garantir que os agentes parceiros mais importantes, as lideranças e familiares fossem inseridos no processo, visto que muitas vezes eles consideram que o problema não é seu, “afinal quem bebe, ou usa droga, é o ‘fulano’ e ele é quem deve se cuidar” – observa técnico do SESI.
Desse modo, espera-se uma mudança de paradigma para enfrentar o problema das drogas no ambiente de trabalho. A intenção é levar informações e estabelecer uma dinâmica de intervenção na vida dos trabalhadores e seus familiares, a partir de uma metodologia simples, passível de ser aplicada em todo o segmento industrial.
Esse novo serviço será oferecido por meio do Programa de Educação Continuada do SESI. Isso representa um esforço da instituição para oferecer uma estrutura de treinamentos e atividades voltadas ao atendimento das demandas das indústrias, alinhados ao programa nacional de Educação para a Nova Indústria – conclui Dorival Alexandre Alves.

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