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INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO APRESENTARÁ PROJETO PARA CONTROLAR GASTO PÚBLICO

30 de setembro de 2015

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A solução da crise brasileira exige um movimento
claro do governo federal na indução de medidas
estruturantes que favoreçam a retomada da economia
e de sua própria credibilidade, com vistas
a esvaziar a turbulência política e as dúvidas do
setor produtivo. Atores políticos e econômicos convergem
na percepção de que falta ao Poder Executivo
uma compreensão adequada da dimensão dos
problemas e capacidade para encaminhar ações
que revertam a situação, tendo como reflexo mais
aparente a deterioração continuada do cenário
econômico e, o mais preocupante, o aumento significativo
do desemprego. Essa é a síntese dos debates
promovidos nos painéis econômico e político
do 87º Encontro Nacional da Indústria da Construção
(Enic), que levou empresários e dirigentes do
setor à Bahia, entre os dias 23 e 25 de setembro,
para uma reflexão sobre o momento por que passa
o país e a indústria da construção. Palestrantes
convidados para o evento convergiram ao rejeitar o
aumento ou a criação de novos impostos e ao defender
a redução do tamanho do Estado brasileiro.
O Brasil pode estar à beira de uma revolta tributária,
em que os diversos setores da sociedade
reagirão contra um novo aumento da carga tributária.
Esse é um dos sinais enxergados pelo economista
e filósofo Eduardo Giannetti da Fonseca,
para quem ainda não há um horizonte para a retomada
da economia. “As características da crise
atual são diferentes. Não há uma expectativa dede custeio, como por exemplo novas contratações e reajuste
para o funcionalismo”, explicou. A proposta foi acatada pelos
empresários, que prometem mobilizar-se para levantar o 1,5
milhão de assinaturas necessárias para levar o projeto de lei
ao Congresso Nacional.
“Propomos um movimento apartidário da sociedade civil,
para sinalizar à comunidade política a seriedade do nosso
compromisso com uma nova etapa na história do Brasil”, disse
o presidente da CBIC. Martins fez um balanço do cenário atual,
em que a indústria da construção registra uma forte reversão
de expectativas e ainda não enxerga sinais de recuperação.
“Nos 10 anos entre 2003 e 2013, nosso setor cresceu e contribuiu
para geração de empregos e prosperidade. Saltamos
de pouco mais de 1,3 milhão de empregos formais para mais
de 3,5 milhões. O salário real do trabalhador cresceu mais de
40%. Criamos perspectivas, investimos e fizemos planos até
sermos interrompidos”, afirmou. “O resultado é que sofremos
uma drástica inversão de expectativas: deveremos perder 500
mil postos de trabalho em 2015”, lamentou.
O presidente da CBIC voltou a defender medidas que favoreçam
a retomada da atividade econômica e, consequentemente,
da indústria da construção. A expectativa é por uma
simplificação tributária e aperfeiçoamento dos marcos regulatórios,
com vistas a melhorar o ambiente de negócios. José
Carlos Martins reiterou a preocupação do setor com o aumento
do desemprego, que deve alcançar 500 mil trabalhadores
em 2015.

CBIC MAIS / INFORMATIVO

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