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Construção civil brasileira deve perder 556 mil postos de trabalho em 2015

30 de outubro de 2015

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Por Aline Horvarth Cunha 30/10/2015 11:24:54

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) projeta o corte de 556 mil postos de trabalho na construção civil brasileira até dezembro de 2015, queda de 16,8% em relação ao mesmo período de 2014. Com isso, o estoque atual de trabalhadores que se mantêm acima de 3 milhões, deve terminar o ano abaixo disso.

A expectativa foi refeita após o nível de emprego recuar 1,76% em setembro na comparação com o mês anterior, segundo dados do Ministério do Trabalho e do Emprego, desconsiderando os fatores sazonais*. Essa é a 19ª queda consecutiva do indicador. Em 12 meses, o número de demitidos em todo País na construção foi de 490,6 mil trabalhadores.

A falta de perspectiva de retomada no cenário macroeconômico deve afetar a atividade em 2016. “Nunca tivemos um ano como este em que a indústria da construção realiza um volume tão grande de demissões nos primeiros nove meses, período em que normalmente o setor contrata. A falta de confiança dos investidores e das famílias, a escassez de lançamentos imobiliários e a ausência de licitações para novas obras de habitação social e infraestrutura sinalizam que a recessão se prolongará no ano que vem”, comenta o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto.

O segmento imobiliário foi o que teve a maior retração (2,35%) em setembro, em comparação a agosto, seguido pelo segmento de preparação de terrenos (2,04%). No acumulado do ano, o segmento de infraestrutura apresenta a maior queda (13,95%), seguido pelo segmento imobiliário (11,92%).

A deterioração do mercado de trabalho afeta todas as regiões do Brasil, sendo que os piores resultados foram observados no Centro-Oeste (-1,61%), e no Norte (-1,22%).

**Os dados da tabela consideram os fatores sazonais

Estado de São Paulo
O emprego caiu 1,26% em setembro, já descontada a sazonalidade. No acumulado ano, a redução do número de empregados no estado foi de 7,23% em relação ao mesmo período de 2014, sendo que também a área de infraestrutura respondeu pelo pior desempenho (-9,85%).

Na mesma base de comparação, entre as regionais, Presidente Prudente tem a maior queda, de 27,2%, devido ao fim do ciclo imobiliário e a piora do cenário econômico. Na capital, que responde por 46% do total de empregos no setor, a queda até setembro foi de 7,44%, nessa mesma comparação.

*A dessazonalização é um tratamento estatístico que tem como objetivo retirar efeitos que tipicamente acontecem em um mesmo período do ano.

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