Avaliação comparativa da eficiência de misturadores utilizados para processamento de argamassas em obra, realizada pelo Consórcio Setorial para Inovação em Tecnologia de Revestimentos de Argamassa (Consitra), revela que o mercado precisa promover uma padronização. O estudo analisou cinco misturadores (Mtec-D30, Betoneira, Betomac–M80, Anvi–120, Anvi–300), duas argamassas industrializadas e uma do tipo ‘virada em obra’. O resultado técnico mostrou que algumas argamassas são robustas frente a diferentes misturadores, outras são extremamente sensíveis e que há misturadores eficientes e de eficiência muito baixa. “Isso mostra, por exemplo, que quando uma argamassa é especificada para um tipo de misturador, esse equipamento não pode ser trocado aleatoriamente nas obras”, explica o coordenador de pesquisas do Consitra e professor do departamento de engenharia civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Rafael Pileggi. De acordo com o Sinduscon-SP, Rafael Pileggi defende que o resultado desse estudo servirá de base para discutir e organizar o mercado.