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Lula vira “salvação” da crise em Alagoas

13 de fevereiro de 2007

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ODILON RIOS Repórter

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, virou a salvação da lavoura do governo Teotônio Vilela Filho, do PSDB, um partido que é oposição canina ao Palácio do Planalto.
Porém, em Alagoas a situação é diferente do tucanato nacional. Ontem, em reunião com os maiores empresários da construção civil, Téo "rasgou" elogios ao presidente, agradecendo o apoio durante a crise alagoana, que se arrasta há quatro semanas, com greves, protestos, invasões e depredação do patrimônio público. "Lula teve uma postura de estadista", assinalou Téo.
"Ele não teve uma visão politiqueira e tem sido muito solidário com Alagoas. Pediu muita celeridade, muita urgência para Alagoas junto a sua equipe, e foi sensível para com as questões de Alagoas, haja visto os ministros que chegam e saem de Alagoas, todos com anúncios concretos de ações e de obras", completou o governador, sem falar no senador Renan Calheiros (PMDB), que fez a "ponte" – com seu prestígio político – entre Téo e o presidente Lula.
Téo e Renan se encontraram na quinta, 7, pela segunda vez neste ano, com.o presidente, para tratar do mesmo assunto: a crise no Estado. Segundo VileIa, o encontro "foi produtivo", além de ter recebido a garantia do pagamento dos repasses em atraso devidos ao governo por instituições da União. Téo VileIa não citou a Petrobras, como informou a Gazeta, após apurar que o próprio presidente da petrolífera, Sérgio Gabrielle, esteve com o governador no gabinete de Lula, que determinou que a estatal pagasse os débitos com Alagoas.

DISCURSO
No discurso aos empresários, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) , no fim da manhã, Vilela falou da crise e insistiu que "não era maluco nem sádico" por ter cortado os aumentos salariais dos servidores públicos.
No mesmo discurso, Vilela não falava mais do seu plano de governo para administrar Alagoas, mas das obras pagas pelo governo federal.
Ele citou o Canal do Sertão, o Sistema Pratagy e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que vai injetar no Estado, pelos próximos quatro anos, R$ 820 milhões, além do programa de recuperação das lagoas Mundaú e Manguaba, também do governo federal.
As declarações do governador foram dadas durante a posse do novo presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon), Marcus Hollanda. Além do governador, estavam na posse o vice, José Wanderley Neto (PMDB), secretários do governo, o senador João Tenório (PSDB), o deputado federal Givaldo Carimbão (PSB), deputados estaduais, o prefeito Cícero Almeida (PTB) e sua vice Lourdinha Lyra.
Durante o discurso, Vilela foi aplaudido três vezes pelos empresários. De acordo com o novo presidente do Sinduscon, Marcus Hollanda, o setor apóia as medidas de Téo.
"Sabemos que esta atitude que ele tomou era o único caminho para buscar as grandes soluções do Estado. Temos a tranqüilidade e convicção de que esta atitude tem sido em prol do Estado", disse Marcus.

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