Skip to content

Aço será reajustado pela 3ª vez no ano

3 de julho de 2008

Compartilhe:

As siderúrgicas já avisaram os distribuidores que os preços do aço sofrerão novo aumento no mês que vem, o terceiro do ano. Segundo o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Christiano da Cunha Freire, o índice médio será de 15% e deverá ser repassado a empresas de vários setores, como fabricantes de automóveis, máquinas e equipamentos, eletroeletrônicos e indústria da construção civil.

Os preços do aço já tiveram reajustes de 12% em março e de 15% em maio, justificados pelas usinas com o argumento de compensar a alta das matérias-primas no mercado global, como o minério de ferro e o carvão. Com o novo aumento, os preços do produto ficarão quase 50% acima dos valores cobrados no fim do ano passado. "Os aumentos ainda estão corrigindo a elevação de custos das siderúrgicas", justificou Freire.

Segundo ele, mesmo com os aumentos de preço, o aço fabricado no País ainda ficará entre 5% e 7% mais barato que o importado. "A diferença em relação ao mercado externo abriu espaço para o novo reajuste", observou o executivo.

Além disso, a demanda por aço continua forte tanto no mercado interno quanto no externo. No primeiro quadrimestre deste ano, os distribuidores venderam 20% mais em relação a igual período do ano passado. Ao longo de 2007, o consumo cresceu 25%. De acordo com o Inda, a demanda está muito ajustada, ou seja, não falta aço, mas também não sobra produto.

"Nesse cenário, o mercado não terá outra opção a não ser aceitar o aumento de 15% nos preços", disse o presidente da entidade. "Quem não aceitar vai ter de pagar mais caro pelo importado para não ficar sem aço."

Segundo ele, os distribuidores trabalham com margens baixas e devem repassar integralmente o aumento de preços para os seus clientes. "O que a rede normalmente tem feito é tentar dar transparência ao processo, avisando com certa antecedência o mercado sobre os aumentos de preços das usinas, para que as indústrias consumidoras possam negociar com seus clientes."

Um novo aumento era tudo que o governo queria evitar. Logo depois do primeiro reajuste, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, cobrou de representantes das siderúrgicas o compromisso de segurar os preços no mercado doméstico para evitar pressões sobre a inflação.

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…