Para debater as oportunidades de novos negócios imobiliários e a visão para as médias e pequenas empresas, a Comissão receberá no dia 23 os palestrantes Fernando Cruz, diretor da Brazilian Securities – Companhia de Securitização; Bernadete Coury, superintendente Nacional da Suhab, e Jefferson Reis Bueno, consultor do Sebrae/SC.
Eles apresentarão análises do cenário atual e perspectivas para os próximos anos, principalmente para as pequenas e médias empresas, que compõem o maior volume de empreendedores. Pela importância do tema e complexidade, o painel será realizado em duas partes (das 14h15 às 16h15 e das 16h30 às 18h30).
Já no dia 24, durante o painel das 14h15 às 16h, o tema Habitação de Interesse Social ganhará destaque na Comissão da Indústria Imobiliária, com enfoque na Campanha Nacional pela Moradia Digna, lançada em agosto deste ano, no mesmo período em que foi entregue ao Congresso Nacional PEC da Habitação, que pede a dotação de recursos permanentes para instituir uma política de estado de Habitação de Interesse Social e, assim, garantir o acesso das famílias de baixa renda à moradia digna, cujos impactos positivos são percebidos na saúde, educação, segurança e vida familiar dos brasileiros.
Governo permite a bancos oficiais adquirir instituições financeiras
Brasília, 23 de Outubro de 2008 – Em mais uma ação para tentar melhorar a liquidez, o governo permitiu aos bancos oficiais comprar, parcial ou totalmente, outras instituições financeiras, fundos de pensão e empresas de capitalização e de securitização. A Medida Provisória 443, publicada ontem no Diário Oficial da União, autoriza que a Caixa Econômica Federal injete recursos em empresas da construção civil que estejam com dificuldade de se capitalizar.
E, por fim, autoriza o Banco Central do Brasil a realizar operações de swap de moedas com bancos centrais de outros países. Ou seja, o Banco Central trocaria reais por outras moedas estrangeiras e vice-versa, uma medida chamada de preventiva, segundo o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Os limites e as condições das operações serão fixadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). "Essa é uma troca simples de moedas; e é uma operação que vem sendo feita em outros países, principalmente entre o Fed norte-americano e outros bancos centrais que possuem moedas conversíveis", disse.
Meirelles disse acreditar que há interesse de bancos centrais de outros países na moeda brasileira. "Sim, por todos os tipos de conversas que temos tido no mundo inteiro nos últimos anos".
