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Crédito passa de vilão a mocinho

23 de outubro de 2008

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(Viviane Monteiro) – São Paulo, 23 de Outubro de 2008 – Em tempos de crise financeira, o maior inimigo é a retração de crédito. As empresas do setor imobiliário, principalmente as que se capitalizaram há poucos anos, compraram grandes terrenos, e agora precisam de recursos para garantir capital de giro e assegurar o término dos projetos. "O problema das companhias não é de solvência, é falta de liquidez", afirma o economista Eduardo Giannetti da Fonseca. Para ele, o governo deveria intervir.

E interveio. Em reunião convocada nesta segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram anunciadas medidas que garantem maior acesso a recursos financeiros. Serão destinados cerca de R$ 4 bilhões para ajudar companhias e pessoas físicas. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal (CEF) vão se preparar para aumentar a sua participação nos empréstimos e financiamentos no País. "Isso é importante para que não haja perda de confiança", diz o economista.
Para aliviar os ânimos, Santander, Banco Real, Nossa Caixa, CEF e Banco do Brasil (BB) declararam que não vão aumentar suas taxas de juros nem reduzir seus prazos. De acordo com Paulo Rogério Caffarelli, diretor de negócios do BB, o banco pretende aplicar aproximadamente R$ 3 bilhões em financiamentos imobiliários até o final do próximo ano. "Não temos intenção de alterar nossa política de financiamento imobiliário e acreditamos no potencial de crescimento desse mercado. Nesse momento, não vamos aumentar as exigências para a concessão de crédito", diz. Ele ainda afirma que não detectou mudanças na procura por financiamento.
Também não foram percebidas alterações pela Nossa Caixa. "Somos muito criteriosos na avaliação de crédito, sempre asseguramos que vai haver pagamento, por isso não pretendemos fazer mudanças nesse sentido agora", afirma Jorge Luiz Ávila, diretor de produtos da Nossa Caixa. "Vamos oferecer um pouco mais de R$ 290 milhões em crédito, no próximo ano. Estamos atentos às conseqüências da crise. É prematuro fazer reformulações neste momento", avalia Maurício Rosa, gerente do departamento de negócios imobiliários da Nossa Caixa.(Gazeta Mercantil/Relatorio – Pág. 1)(Natália Flach)

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É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

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