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BID e Bird debatem ações para reduzir impacto da crise econômica mundial

17 de dezembro de 2008

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Terminou ontem, dia 11, em Washington, nos Estados Unidos, as reuniões realizadas pela Federação Interamericana da Indústria da Construção (FII) com o Banco Mundial (Bird) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que contou com a participação do presidente da CBIC, Paulo Safady Simão.

As reuniões tiveram como tema principal a grave crise financeira que abalou os países desenvolvidos e em desenvolvimento e de que maneira os dois principais bancos de apoio ao desenvolvimento mundial pretendem agir para reduzir o impacto sobre as economias, em especial daqueles países que são mais dependentes de recursos financeiros e técnicos que se estabeleceram a partir desses encontros.

Segundo Paulo Simão, durante os amplos debates realizados, técnicos e especialistas internacionais dos bancos tiveram a oportunidade de fazer uma profunda análise sobre a crise, com destaque para suas características e conseqüências, fazendo, inclusive, uma comparação com as inúmeras outras crises vivenciadas pelos bancos nas últimas décadas.

"Todos foram unânimes em afirmar a gravidade da crise e sua profundidade e a preocupação com os efeitos ainda não muito previsíveis sobre algumas economias, inclusive de países da America Latina", destacou Paulo Simão.

Como primeiro resultado da crise, que na realidade vem se desenhando há vários meses, aumentaram substancialmente as demandas junto aos dois grupos financeiros que, imediatamente, já refizeram suas projeções, se preparando para ampliar bastante seus financiamentos em 2009 e 2010.

Uma grande preocupação externada pelos técnicos, segundo Paulo Simão, diz respeito à natureza e qualidade dos projetos que estão sendo demandados. "Há uma quantidade muito grande de projetos na área fiscal, em detrimento da área de infra-estrutura.

O ideal é que os projetos para obras de infra-estrutura, principalmente num momento como este, sejam de, no mínimo, 85% das demandas, o que não está ocorrendo", diz Simão.

Cabe-nos fiscalizar e evitar que recursos tão preciosos para aquecer a economia nos próximos anos sejam utilizados em excesso, fora da área de produção.

O Banco Mundial, que em 2008 deverá fechar o ano com US$ 35 bilhões em financiamentos (US$ 13,5 em 2008), projeta para 2009 de US$ 59 a US$ 70 bilhões e o BID, que deve fechar o ano com US$ 12 bilhões (foram US$ 8 bilhões em 2008), pretende ampliar para US$ 17 bilhões ou US$ 18 bilhões no próximo ano.

"Ambos têm absoluta convicção do papel que terão que desempenhar ao longo de todo o processo de recuperação da economia mundial e estão atentos para que façam da melhor maneira possível a parte que lhes cabe", conclui.

Segundo o presidente da CBIC, alguns trabalhos serão desenvolvidos em conjunto nos próximos meses e já estão agendadas novas reuniões para acompanhamento das medidas adotadas e dos projetos de parceria.

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É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

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