SÃO PAULO – Os gastos com habitação perderam participação no bolso do brasileiro, entre os anos de 2007 e 2008. O recuo foi de 0,1 ponto percentual, ficando em 13,3%, no ano passado. Contudo, em termos de valores, houve crescimento de 7,5%.
Os dados fazem parte de um levantamento sobre o setor varejista divulgado pela Apas (Associação Paulista de Supermercados). De acordo com o estudo, as despesas com serviços públicos, vestuário, saúde e educação apresentaram o mesmo comportamento.
O que ganha espaço?
Por outro lado, o peso das despesas com serviços financeiros e lazer apresentaram crescimento no período analisado, mostrando, segundo a Apas, que o consumidor está se endividando mais, porém está valorizando mais a qualidade de vida.
Em 2008, os gastos por domicílio com serviços financeiros, por exemplo, ficou em torno de R$ 1.298 e, com lazer, em R$ 1.113. A pesquisa ainda apurou o comportamento do consumidor quanto às despesas com alimentação dentro do lar, que, no ano passado, ficaram em R$ 3.472 por domicílio, e com alimentação e bebida fora do lar (R$ 1.169).
Despesas permanentes
No que diz respeito às chamadas despesas permanentes (habitação, serviços públicos, transporte e alimentação e bebidas dentro do lar), o comprometimento da renda do consumidor brasileiro foi de 56%, em 2008.
A classe DE foi a que mais destinou dinheiro para tais compromissos: 59% do orçamento. Já nas classes C e AB, o comprometimento foi de 57% e 53%, nesta ordem. Para ver as tabelas entre no site: