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Em busca de segurança, bancos privados devem se voltar ao crédito imobiliário

2 de junho de 2009

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SÃO PAULO – Em outros países, o financiamento imobiliário representa a maior parte da carteira de crédito à pessoa física nos bancos, inclusive os privados. No Brasil, isso é diferente, mas essa realidade está para mudar, incentivada também pela crise global da economia.

"O banco está procurando crédito de menor spread, mas que tenha maior segurança", afirmou o diretor-executivo do grupo de instituições financeiras para América Latina da Fitch Ratings, Peter Shaw. O spread é a diferença entre o que o banco paga para captar recursos e o que ele cobra para emprestar.

De acordo com Shaw, o crédito habitacional tem mais segurança porque as pessoas deixam de pagar outras contas, como o cheque especial ou o cartão de crédito, mas não deixam de arcar com aquilo que diz respeito "ao teto sobre sua cabeça".

Por que não deslancha?
O diretor sênior da área de Finanças Estruturadas no Brasil da Fitch Ratings, Jayme Bartling, disse que existem alguns pontos que devem ser melhorados para que o crédito habitacional se desenvolva no Brasil, e eles dizem respeito a questões estruturais.

"O primeiro é o ITBI, o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, que eu nunca vi em nenhum outro país. Ele corresponde a 2% a 3% do valor do imóvel".

Outro ponto é sobre a atuação dos cartórios quando do registro de imóveis, estabelecimentos que, de acordo com Bartling, são pouco preparados.

Bancos públicos
Dados do Banco Central mostraram que os financiamentos destinados à habitação cresceram 2,6% em abril, frente a março, chegando a um saldo de R$ 69,6 bilhões.

Em 12 meses, a alta na concessão de crédito para a habitação é de 40%, levando em consideração operações realizadas com pessoas físicas e cooperativas habitacionais, excluindo-se as destinadas a empreendimentos imobiliários.

Quando considerado o crédito habitacional concedido por bancos públicos, o volume foi de R$ 50,2 bilhões em abril, um montante 42,3% superior ao registrado em abril de 2008 (R$ 35,3 bilhões) e 3,1% sobre março (R$ 48,7 bilhões).

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