SÃO PAULO – O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com a Caixa Econômica Federal, apresentou variação de 1,3% em maio, índice 0,57 ponto percentual menor que o registrado em maio do ano passado, quando o índice variou 1,87%.
Em relação a abril, quando o índice ficou em 0,32%, a alta foi de 0,98 ponto percentual. Nos últimos 12 meses, a variação de 10,99% ficou um pouco abaixo dos 11,62% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
No acumulado de 2009, o índice atingiu 3,31%.
Custos dos materiais em desaceleração
De acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (10), o custo nacional por metro quadrado chegou a R$ 699,15 em maio, dos quais R$ 404,03 se referem aos materiais de construção e R$ 295,12 à mão-de-obra.
A alta dos custos dos materiais nesse período foi de 0,13%, abaixo da taxa de abril (0,24%). O índice voltou a desacelerar e representou, no último mês, a menor variação desde junho de 2007, quando a taxa chegou a 0,43%.
O índice referente à mão-de-obra acelerou de 0,43% em abril para 2,94% no mês passado, acréscimo de 2,51 pontos percentuais. A forte alta, segundo o IBGE, deve-se à concentração de reajustes salariais em maio, frente a abril.
No acumulado do ano, tanto os materiais como a mão-de-obra registraram alta, com variações de 2,12% e 4,98%, respectivamente, mas abaixo das registradas no mesmo período do ano passado, de 3,17% e 5,10%. Em 12 meses, os materiais acumularam alta de 12,62% e a mão-de-obra de 8,84%.
Sudeste teve a maior variação
No quinto mês do ano, todas as regiões apresentaram alta no índice, frente ao mês anterior, com exceção da região Nordeste, cujo índice passou de 0,64% para 0,26%. A maior variação ficou com a região Sudeste, de 1,91 ponto percentual, passando de 0,25% para 2,16%.
Todas as outras regiões também apresentaram alta: o Centro-Oeste de 0,15% para 1,59%; a região Sul, de 0,13% para 0,81%; e a região Norte, que passou de 0,23% para 0,61%.
No acumulado, a região Sudeste também foi destaque, registrando alta de 4,02%. De acordo com o IBGE, a alta na região deve-se aos reajustes salariais em São Paulo e no Espírito Santo.