Skip to content

Prazo maior para redução do IPI dará fôlego e ânimo para o setor de Construção Civil

2 de julho de 2009

Compartilhe:

A prorrogação da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) irá melhorar as vendas e ampliar o número de empregos e investimentos na cadeia produtiva no setor de Construção Civil, segundo avalia o presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), Cláudio Elias Conz.

A medida, anunciada nesta segunda-feira (29) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, estendeu para até 31 de dezembro a diminuição temporária do imposto, cujo prazo anterior era 30 de junho.

"A medida certamente vem dar fôlego e ânimo ao setor. Estamos muito satisfeitos porque o governo entendeu que, como a redução do IPI não atingiu nossos estoques, a nossa resposta ao estímulo acabou sendo mais lenta do que gostaríamos", disse Conz.

Opinião contrária
A opinião da Anamaco, contudo, não é partilhada por todo o setor. Para o presidente do Sinduscon/RJ (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio de Janeiro), Roberto Kauffmann, por exemplo, a redução do IPI deveria ser permanente e no atacado.

Segundo publicado pela Agência Brasil, para Kauffmann, além do IPI, os estados devem reduzir o ICMS (Imposto sobre Circulação Financeira) incidente sobre os materiais de construção, para que as empresas possam produzir moradias mais baratas.

"A redução do IPI de materiais de construção tem que ser permanente, enquanto durar o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. E, principalmente, para as compras no atacado. Reduzir para vender para a pessoa física comprar não tem sentido, porque esse não é o escopo do programa", disse.

Construção Civil
Segundo dados divulgados pela Anamaco, as vendas no setor de varejo de material de construção cresceram 4,5% no acumulado de abril e maio, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Em abril, primeiro mês com redução do IPI para o setor, os produtos desonerados tiveram aumento de 25% nas vendas. Em maio, a venda destes itens cresceu 10%, sendo que, nestes dois meses, produtos como cimento, tinta e cerâmica tiveram os preços reduzidos em torno de 8,5%.

"Os produtos que foram beneficiados com a redução do imposto representam 15% do mix do negócio de material de construção e tiveram peso fundamental no desempenho do setor nos últimos dois meses. Prorrogar o prazo é manter este aquecimento", afirmou o presidente da Anamaco.

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

Notícias

É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…