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IPI favorece altas e quedas nos preços de setores do varejo ligados à construção

2 de julho de 2009

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A redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) foi um dos principais responsáveis pela variação do IPV (Índice de Preços no Varejo) de maio. Os preços de produtos ligados a segmentos relacionados ao setor de Construção Civil, além dos Eletrodomésticos viram seus preço caírem no quinto mês do ano.

De acordo com dados da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), divulgados nesta sexta-feira (26), as quedas dos segmentos Eletrodomésticos (-1,44%) e Material de Construção (-0,83%) foram favorecidas pelas reduções do imposto.

No acumulado do ano, os preços destes segmentos também caíram. Eletrodomésticos registrou queda de 1,74% entre janeiro e maio deste ano, ao passo que Material de Construção acumulou variação negativa de 1,82%.

IPI favorece quedas e altas
No caso do segmento Eletrodomésticos, o destaque vai para o item Linha Branca, que apresentou queda de 2,56%. "Nos próximos meses, há expectativa de que os segmentos de Materiais de Construção e Eletrodomésticos continuem em queda", comenta a economista da Fecomercio, Júlia Ximenes.

As reduções do imposto também refletiram na elevação dos preços do segmento Móveis e Decorações (1,04%). "As elevações são atribuídas ao estímulo do governo dado ao setor de Construção, que aquecem ligeiramente as vendas dos setores que são complementares", explica Júlia.

Segundo a Fecomercio, desde maio do ano passado esse segmento não apresenta variações negativas. Entre janeiro e maio deste ano, Móveis e Decorações registrou elevação de 2,14% nos preços.

O segmento Padarias (+3,41%), que registrou a maior elevação do IPV em maio, foi influenciado pelo aumento do cigarro, outro produto cujo preço foi alterado pelo IPI. Neste caso, o imposto foi elevado fazendo com que o produto registrasse alta de 10,60% no quinto mês do ano.

Veículos: redução do imposto não tem mais efeito
Em maio, o segmento Veículos apresentou alta de 0,29%. Essa elevação, de acordo com a economista da Fecomercio, deve-se a queda do efeito da redução do IPI. Segundo Júlia, o benefício já não surte mais efeito por conta da demanda.

Ela prevê que os preços não devem mais recuar, principalmente se não houver prorrogação do benefício, que deve ser decidida na próxima semana, segundo anunciou na última quinta-feira (25) o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.

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