Os imóveis com dois ou três dormitórios são os mais procurados pelos visitantes do Sisp (Salão Imobiliário de São Paulo). Segundo uma pesquisa feita com os pré-credenciados para o evento, que acontece entre os dias 24 e 27 de setembro, 22% buscam um imóvel com dois quartos, enquanto 13% querem um com três dormitórios. Considerando os imóveis usados, o mesmo número de dormitórios também estão na lista das ofertas mais procuradas.
A pesquisa também indicou que 61% dos visitantes pretendem ir ao evento para comprar um imóvel residencial para uso próprio, sendo que aproximadamente 30% das pessoas pretendem gastar entre R$ 100 mil e R$ 160 mil. Mais de 27% querem gastar até R$ 100 mil, enquanto que pouco mais de 12% pretendem comprar imóveis entre R$ 160 mil e R$ 220 mil.
"Com esse perfil de nossos visitantes notamos a sintonia do evento com o Programa Minha Casa, Minha Vida, visto que nossos expositores estão se preparando para oferecer imóveis residenciais a partir de R$ 70 mil", afirma o diretor de Feiras da Reed Exhibitions Alcântara Machado, Eduardo Sanovicz.
No levantamento, feito com 3 mil pré-credenciados, também foram citadas todas as regiões da capital paulista, assim como a Grande São Paulo, interior e litoral do estado.
Vendas de maio
De acordo com dados do Secovi-SP, no mês de maio o imóvel mais vendido foi aquele com dois dormitórios, com 2.320 unidades e representando 57,9% do total das moradias comercializadas. O valor médio foi de R$ 144 mil.
Já os imóveis com três dormitórios representaram 21% do total, com 841 unidades vendidas. Ressalta-se que a capital paulista recebeu 2.220 unidades no quinto mês do ano. De acordo com a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio) foram lançadas 6.435 unidades entre janeiro e maio deste ano, sendo que as vendas superaram os lançamentos em mais de 4,3 mil unidades no período.
"Esses números deixam claro que a confiança do consumidor no mercado imobiliário não foi abalada pela crise global. E mais, já se percebe nos plantões de vendas a procura do imóvel – moeda forte – como melhor opção quando comparado com outros ativos. A atividade imobiliária, por tradição, tende a crescer no segundo semestre e novos eventos, como o Salão Imobiliário de São Paulo, poderão propiciar crescimento de vendas", afirma o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
