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Construção civil deve crescer 5% até o fim de 2011, aponta sindicato

15 de setembro de 2011

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O aumento de 31% do PIB da construção civil entre 2005 e 2010 foi consequência de uma forte demanda do setor, cuja perspectiva de crescimento até o final de 2011 gira em torno de 5%. É o que mostram os últimos dados do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de São Paulo (SindusCon-SP), divulgados no 5° Concrete Show, realizado no Expo Center Imigrantes.

Segundo Sergio Watanabe, presidente do SindusCon-SP, a construção civil continuará crescendo uma vez que a “cadeia produtiva do setor está engajada para equacionar saídas para os diversos gargalos que enfrenta, tais como a necessidade de atrair e qualificar mão de obra e de industrializar os processos construtivos para elevar a produtividade”, afirmou.

Entre as expectativas de crescimento da construção civil estão a entrega de 630 mil casas do Minha Casa, Minha Vida entre 2011 e 2012, a contratação no segmento de preparação de terrenos, considerado um bom indicador antecedente da atividade setorial e a procura por ativos de maior rentabilidade, que deverá trazer os capitais novamente para o país. Além disso, o setor visa capacitar ainda mais seus funcionários, tendo em vista que, de 2003 para 2011, houve um aumento de 50% no número de empregos gerados pela construção civil, alcançando a marca de 3.026.011 trabalhadores com carteira assinada.

Fundado em 1934, o SindusCon-SP é a maior associação de empresas do setor na América Latina. Congrega e representa mil construtoras associadas e 30 mil filiadas na capital paulista e nas nove regionais do sindicato no interior do estado. São empresas de obras residenciais, comerciais, industriais, habitação popular, obras públicas e privadas. A construção paulista representa cerca de 35% da construção brasileira, que por sua vez representa cerca de 6% do PIB do país.

Falta de mão de obra

O aquecimento do mercado da construção pode ser facilmente notado pela quantidade de edifícios e imóveis em Itatiba. Outros fatores que contribuem para a situação favorável são: o aumento de renda da população, a ampliação dos programas de habitação do governo e facilidades de crédito e financiamento e as obras voltadas para a Copa do Mundo de 2014.

Especialistas comentam que essa situação deve se manter nos próximos meses e o setor começa a atrair um volume maior de investimentos, até em razão da ótima perspectiva de retorno do capital investido em construção.

Também é evidente a valorização da mão de obra muito acima dos índices de inflação e falta de profissionais em algumas especialidades como mestres de obra, azulejistas, assentadores de piso, entre outros. Não é raro algumas construtoras recrutarem mão de obra em cidades vizinhas. Enquanto o custo do material de construção está estável nos últimos meses, o peso da mão de obra vem num crescimento constante desde o final de 2010.

Da Redação, original Bom Dia.

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É com imensa gratidão que queremos expressar nossos mais sinceros…

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