Candidata do Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB) à Prefeitura de Maceió, Rosinha da Adefal foi ouvida pelo setor produtivo nesta sexta-feira, 21, na Casa da Indústria Napoleão Barbosa. Diante do empresariado e de colaboradores da Federação das Indústrias de Alagoas (Fiea), ela assumiu o compromisso de, se eleita, acelerar a implantação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa na capital.
A Ademi-Al e o Sinduscon entregaram à candidata dois documentos – um com propostas para a cidade de Maceió, elaborado pelas duas entidades – e outro, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção – CBIC que estabelece o que o setor considera prioridades e principios gerenciais a serem praticados pelos futuros gestores.
Rosinha também quer desburocratizar e baratear a abertura de novas empresas, por meio de um projeto já existente no País, denominado “Sala do Empreendedor”, que concentra vários órgãos emissores de certidões e documentos necessários ao processo em um único prédio; da redução da tributação municipal; e da prioridade às micro e pequenas empresas locais nas compras do Município.
" Vamos gerar emprego e renda, além de aumentar a base de contribuintes, promovendo o aumento da arrecadação municipal”, destacou. Segundo ela, o turismo é uma das indústrias com maior potencial em Maceió, mas que, apesar de ser bem explorada, precisa ser planejada de maneira sustentável. “O turista que vem a Maceió aproveita mais as praias do interior. Temos belezas como as piscinas naturais de Pajuçara, mas as vans levam o turista para Maragogi”, frisou.
Porém a base para o desenvolvimento da capital alagoana, afirmou a candidata, é a educação, área na qual pretende implantar o ensino em tempo integral, ampliar o quadro de servidores, reformar e construir novas unidades. “É a partir da educação que formamos o médico e o enfermeiro que vão cuidar da saúde das pessoas, o engenheiro, o arquiteto e o urbanista que vão planejar a cidade e muitos outros profissionais”, destacou.
Sobre a saúde pública, a candidata afirmou que ampliará o Programa Saúde da Família (PSF) e que, antes de se pensar em novas unidades, é necessário fazer as já existentes funcionarem. Conforme Rosinha da Adefal, “o SUS (Sistema Único de Saúde) é viável e é possível. O problema está na gestão e na falta de fiscalização na aplicação dos recursos, veja o exemplo da Adefal (Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas), que atende a 90% do seu público pelo SUS, com eficiência”, lembrou.
Ao justificar o motivo de sua candidatura, Rosinha disse que Maceió vive uma crise social. “Se analisarem a minha biografia, verão que eu tenho uma história ligada aos movimentos sociais e estou preparada para o desafio de tornar a capital alagoana um lugar acolhedor, inclusivo e de oportunidades. Estou inconformada com a situação atual da cidade, que é rica e abençoada com belezas naturais e um povo alegre”, disse.