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SindusCon-SP: Em 12 meses construção brasileira perdeu 473,8 mil postos de trabalho

17 de maio de 2016

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Por Enzo Bertolini 16/05/2016 20:10:13

A construção civil brasileira registrou queda de -0,99% no nível de emprego em março, em relação a fevereiro, com o fechamento de 28,5 mil postos de trabalho, considerando os fatores sazonais*. Desconsiderando efeitos sazonais**, o número de vagas fechadas em março foi de 43,1 mil (-1,48%). No acumulado do ano, houve o corte de 55,4 mil postos de trabalho. Em 12 meses, já foram demitidos 473,8 mil trabalhadores.

Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

“Historicamente, o emprego na indústria da construção cresce no primeiro trimestre, em função das novas obras a serem iniciadas. Mas este é o segundo ano seguido em que o emprego no setor cai no primeiro trimestre, como resultado da crise”, comenta o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto.

Segundo ele, “no momento em que os investidores voltarem a ter confiança na economia brasileira, a indústria da construção terá potencial de se recuperar rapidamente e voltar a gerar um elevado volume de emprego”.

Por segmento, obras de instalação teve a maior retração (-2,27%) em março na comparação com fevereiro, seguido por imobiliário (-1,41%). No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o segmento imobiliário apresenta a maior queda (-17,87%).

A deterioração do mercado de trabalho afeta todas as regiões do Brasil, sendo que os piores resultados foram observados no Norte (-1,20%), e no Nordeste (-1,04%).

Emprego por regiões do Brasil
(Março de 2016)*
Região Variação mensal (%) Número de novas vagas
Norte -1,20 -1.976
Nordeste -1,04 -6.161
Sudeste -1,00 -14.587
Sul -1,02 -4.508
Centro-Oeste -0,63 -1.353
Brasil (Total) -0,99 -28.585

*Os dados da tabela consideram os fatores sazonais

Estado de São Paulo
Em março, o emprego registrou queda de -1,01% em relação a fevereiro, considerando efeitos sazonais, com redução de 7.737 mil vagas. Desconsiderando a sazonalidade, o declínio no período foi de -1,64% (-12,6 mil vagas). O estoque de trabalhadores sofreu retração de 769 mil em fevereiro para 741 mil em março.

No período, o segmento de obras de instalação respondeu pelo pior desempenho (-2,44%), acompanhado por obras de acabamento (-1,20%) e imobiliário (-1,19%).

Na capital, que responde por 45% do total de empregos no setor, a queda rm amrço em relação ao mês anterior foi de 0,54% (-1.862). Em 12 meses, São Paulo registrou retração de 11,87%.

Entre as Regionais do SindusCon-SP, Santo André apresentou a maior queda (-3,35%), seguido por Bauru (-2,43%). EM 12 meses, Santos possui redução de 16,49% e Bauru – 11,23%.

Emprego por regiões do Estado de São Paulo (Março de 2016)
Região Variação mensal (%) Número de novas vagas
Santo André -3,35 -1.485
Bauru -2,43 -556
Ribeirão Preto -1,94 -997
São José do Rio Preto -1,70 -526
Campinas -1,19 -979
São José dos Campos -0,91 -545
Santos -0,70 -190
Sorocaba -0,59 -517
São Paulo (sede) -0,54 -1.862
Presidente Prudente -0,27 -24

**A dessazonalização é um tratamento estatístico que tem como objetivo retirar efeitos que tipicamente acontecem em um mesmo período do ano.

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