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Matéria publicada ontem (31/07), no jornal O Globo, revela que menos demissões e mais confiança, associados a uma redução das taxas de juros futuros, sinalizam que o pior da crise econômica já pode ter passado e que os sinais tendem a melhorar a partir da conclusão do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. Em razão da estabilidade política para atrair investidores que hoje estão em compasso de espera para apostar no Brasil. No que se refere à indústria da construção, a matéria revela que o índice de produtividade chegou a 41,2 pontos em junho, contra 33,3 pontos em dezembro. Em junho de 2014, estava em 44,5 pontos. Merece ainda destaque o indicador que mede a expectativa de investimento no setor, que parou de cair e se mantém na casa dos 25 pontos nos últimos meses. “O dado mostra que o empresário está disposto a voltar a investir, e isso é importante, porque na construção civil o ciclo é de longo prazo”, explicou o economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Luís Fernando Mendes.

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), divulgados na última sexta-feira (29/07), indicam melhora na expectativa do setor. Em julho, 39% dos empresários mostraram-se otimistas quanto às ações a serem tomadas nos próximos 12 meses. Em junho, o percentual havia apresentado a sua maior alta do ano até então, com 20% de otimistas.

O lançamento oficial da Coletânea BIM “Implantação BIM para Construtoras e Incorporadoras” será no próximo dia 4 de agosto, na sede da CBIC, em Brasília, durante a reunião da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Comat/CBIC). Composta por cinco volumes, a coletânea já está disponível no site da CBIC, para download. Conforme matéria publicada no CBIC Mais da última sexta-feira (29/07), a Plataforma inovadora da tecnologia da informação aplicada à construção civil, o Building Information Modeling (BIM) vem se consolidando como uma revolução por oferecer novas funcionalidades na execução das obras e por romper com paradigmas de produtividade nessa atividade econômica. “Pense na possibilidade de atrelar no projeto cronogramas, orçamentos e valores. É isso que a tecnologia oferece como potencial”, explica o consultor da CBIC, Wilton Catelani, autor da coletânea, realizada pela CBIC, com a correalização do SENAI Nacional.

A Coluna Mercado Aberto de ontem (31/07), da jornalista Maria Cristina Frias, da Folha de S.Paulo, revela que o número de unidades financiadas no setor imobiliário neste ano podem retornar a um patamar próximo ao de 2009, quando foram contratadas cerca de 600 mil habitações. A estimativa é da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp). Se esse cenário se concretizar, a previsão é de que o valor dos financiamentos caia para cerca de R$ 92,5 bilhões. De acordo cm a Associação Brasileira de Poupança e Empréstimo (Abecip), de janeiro a junho, foram 445 mil imóveis financiados, 344 mil deles via Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O restante foi da poupança. No semestre, houve uma queda de 40 mil unidades financiadas em relação a 2015.

O Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade é uma iniciativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, por meio da sua Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (COMAT). Tem como objetivo reconhecer, premiar e divulgar solução inovadoras que contribuam para a modernização da indústria da construção brasileira. As categorias do prêmio são: Materiais e Componentes, Sistemas Construtivos, Pesquisa Acadêmica, Gestão da Produção e P&D e Tecnologia da Informação para a Construção (TICs). Inscrições no site até o dia 30 de setembro. Assista o vídeo de divulgação e conheça os premiados da edição passada.

Setor da construção fecha 28.149 vagas em junho, segundo Caged

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (27/07), pelo Ministério do Trabalho revelam que o setor da construção fechou 28.149 vagas formais em junho. No mês de referência, o Brasil fechou 91.032 vagas. De janeiro a junho a perda no setor foi de 114.099 e nos últimos doze meses encerrados em junho o setor fechou 401.664 postos. Entre os setores econômicos pesquisados a construção foi o que registrou a maior perda de seu estoque em termos percentuais em todas as bases de comparação.O estoque da construção, na série sem ajuste, em junho/2016 é de 2.547.059 (na mesma série já foi de 3.272.630 em junho de 2014).

Comemora-se nesta quarta-feira (27/07) o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. A data é símbolo da luta dos trabalhadores brasileiros por melhorias nas condições de saúde e segurança no trabalho. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da sua Comissão de Políticas e Relações Trabalhistas (CPRT), tem promovido a conscientização das ações preventivas nos canteiros de obras por todo o País. A CBIC defende que, trabalhar com segurança deve ser um direito de todos os trabalhadores do setor da construção. A seguir, algumas publicações da CBIC, com a correalização do SESI Nacional, relacionadas ao tema de Segurança e Saúde no Trabalho (SST).

A partir do próximo dia 1º de agosto, de acordo com o Decreto 27.014/2016, serão simplificados os procedimentos para permitir o abatimento de 100% do valor dos materiais, da base de cálculo do ISS dos serviços de construção em Presidente Prudente. Para a dedução ser autorizada, o decreto determina que, ao início da obra, o contribuinte apresente o contrato com firma reconhecida, prescrevendo o fornecimento de materiais. A Nota Fiscal Eletrônica de Serviço (NFS-e) deverá conter a identificação da obra e a identificação das notas fiscais dos materiais empregados, nas quais deve constar a obra específica de sua aplicação. O decreto também possibilita ao contribuinte não atender a essas exigências, se optar pelo tratamento simplificado de controle de dedução de materiais, limitado em 40% da base de cálculo, por meio de requerimento a ser analisado pela Administração Tributária. A empresa equiparada à de construção civil, com fornecimento por demanda, a exemplo das empresas de usinagem de concreto e argamassa, poderá optar por este tratamento simplificado, conforme dispõe o decreto. O abatimento da base de cálculo do ISS do valor total dos materiais empregados na obra, agora simplificado pelo decreto, é uma conquista do setor pleiteada por meio do mandado de segurança coletivo impetrado pelo Sinduscon-SP em 2010. A decisão proferida nos autos do mandado de segurança considerou ilegal a limitação do abatimento dos materiais.