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Os lançamentos de imóveis para a baixa renda dispararam na Região Metropolitana de São Paulo. De 2005 a 2009, a oferta mais do que triplicou. O crescimento foi de 350%, segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

Estímulos governamentais à economia permitiram a ampliação do nível ocupacional em diversos setores no ano passado, apesar da crise mundial. Um exemplo é a Construção Civil, que apresentou um incremento no quadro de trabalhadores de 10,2% no segundo semestre do ano, frente à primeira metade de 2009, com aumento no número de assalariados e na formalização.

Pesquisa feita pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) mostra que até 2015 aumentará a procura por profissionais ligados à construção civil, às áreas de tecnologia de manufatura, moda, criatividade, panificação e confeitaria.

O Banco do Brasil pretende estar entre os três maiores provedores de financiamento imobiliário do país até 2012. O banco começou a atuar no segmento em 2008. A pretensão é de que o crédito habitacional represente, dentro de três anos, de 5% a 7% do total da carteira de crédito do BB.

As expectativas positivas quanto ao fechamento das vendas de fevereiro no mercado interno predominam entre empresários da indústria de materiais de construção, segundo revela a Sondagem de Expectativas das Indústrias de Materiais de Construção da Abramat (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção).

As vendas de cimento para o mercado interno brasileiro em 2010 atingiram 4,3 milhões de toneladas, 9,2% acima das 3,942 milhões de toneladas comercializadas em janeiro do ano passado. Na comparação com as 4,168 milhões de toneladas de dezembro, as vendas no mês passado subiram 3,16%.

O governo deve enviar nos próximos 30 dias ao Congresso Nacional projeto de lei, recomendado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para a criação de entidade ou órgão federal especializado na elaboração de projetos de obras na área de infraestrutura. O anúncio foi feito esta semana pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo. Ainda não está definido se a nova unidade será criada no âmbito da administração direta ou indireta (fundações, autarquias e empresas estatais). O objetivo é ter uma grande central de produção de projetos, com um corpo técnico especializado, para aumentar a capacidade de investimento do Estado brasileiro e melhorar a qualidade dos projetos. De acordo com o ministro Paulo Bernardo, com as dificuldades enfrentadas na implementação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo concluiu que é baixa a capacidade da administração de montar projetos de investimentos em infraestrutura. O alerta já tinha sido feito pela CBIC, pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib) e pelo Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco). Desde o lançamento do PAC, o setor apresentou ao governo diagnóstico básico e executivo para grandes obras, como as de infraestrutura, bem como sugestões para respostas rápidas e progressivas à deficiência, com a atencipação dos custos econômicos a serem pagos pela falta das respostas devidas. A atuação da CBIC neste campo tem se dado por meio da Comissão de Obras Públicas (COP), presidida por Arlindo Moura, que integra o Grupo de Trabalho de acompanhamento do PAC, criado e dirigido pela Casa Civil da Presidência da República, bem como pelo Conselho de Desenvolvimento, Econômico e Social (CDES), representada pelo presidente Paulo Safady Simão.

O reajuste do salário mínimo concedido pelo presidente Lula em janeiro deixou de fora uma parcela de beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida. Os valores das categorias de renda estabelecidos no programa não foram reajustados de acordo com o novo mínimo.