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Informações do autor

Redução legal da Jornada de Trabalho é tema da CPRT

A Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC trouxe a figura dos colaboradores do setor para o debate. Para Antônio Carlos Mendes Gomes, presidente da CPRT, merecem destaque a discussão em torno da Redução Legal da Jornada de Trabalho e a Convenção 158 da OIT. Antônio Carlos tenta que a redução da jornada de trabalho pode trazer danos às pequenas e médias empresas, não somente do segmento da construção. Ele alerta que a redução legal pode aumentar em até 5% os custos do setor, o que prejudicaria um importante ator da economia. "Somos favoráveis à medida, mas de forma negociada, não pela alteração legal", afirmou. A convenção 158 da OIT é outra preocupação, uma vez que a exposição excessiva das empresas em casos de dispensa abre um antecedente para uma intervenção indesejada na sua gestão.

Sebrae sugere criação de agenda nacional

A integração das construtoras com os Arranjos Produtivos Locais (APLs) foi amplamente debatida em reunião da Comissão de Materiais, Tecnologia, qualidade e Produtividade (Comat) da CBIC, dia 3 de setembro, durante o 81º Enic, no Rio de Janeiro. O gerente Desenvolvimento Industrial do Sebrae/RJ, Renato Regazzi, convidado para explanar sobre o tema, destacou que, face às mudanças no cenário mundial globalizado, há a necessidade de se estabelecer um novo modelo de desenvolvimento da produção que seja capaz de proporcionar o desenvolvimento social e econômico, por meio do aproveitamento das vocações regionais locais. Apesar de em alguns estados já praticarem algum modelo de arranjo, faltam ainda ações integradas do setor com empresas que compõe os elos da cadeia produtiva.

"É necessário criar uma agenda nacional de integração das construtoras, em todas as regiões dos estados brasileiros, bem como desenvolver um programa de mobilização da indústria da construção, que gere as demandas do segmento para os próximos dez anos", frisa. Esta iniciativa, explica Regazzi, pode ser adotada por meio de fóruns, worshops, mostras e marketing conjunto. Ele cita como exemplo as rodadas de negócios realizadas no Paraná, por meio da parceria entre o Sebrae-PR e Sinduscon-PR, onde diversas empresas da cadeia produtiva da construção civil reúnem-se para mostrar seus produtos e serviços, e gerar negócios. "A divulgação destas ações também é um ponto muito importante e deve ser feita em conjunto com os fornecedores, até por uma questão de divisão de custos", diz, enfatizando que, como citou o presidente Lula na abertura do evento "O Brasil precisa de projetos, e neste contexto, a construção civil pode mostrar sua força e efetivamente se consolidar como uma plataforma de desenvolvimento do País", finaliza.

Empresários elogiam economia gerada

Com atuação em 12 estados, as cooperativas de compras de empresas da construção (Coopercom) tem gerado grandes economias a seus associados. Durante reunião da Comissão de Materiais (Comat), no 81º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), os associados conclamaram os presentes a participar da cooperativa, principalmente os pequenos empresários. "Fazer uma compra solo é desperdiçar o potencial de redução de preço de uma compra de grande volume", declarou o presidente da Coopercom/RS, Mauro Touguia. De acordo com dados da Coopercom, cerca de 30 contratos de compra representam mais de 80% do custo de uma obra. "Se conseguirmos reduzir o preço nessas compras, já economizaremos muito", explicou Touguia. Em Goiás, uma das cooperativas pioneiras, os empresários contaram que o sucesso mais recente foi a importação de um lote grande de elevadores da Espanha. "Trouxemos mais uma marca para competir no restrito mercado interno", afirmou Paulo Marcelo Torres, presidente da Coopercom/GO. Ele enfatizou ainda que, em grupo, eles tem conseguido até desenvolver produtos especiais, como linhas diferenciadas de financiamento bancário. "Estamos juntando as pequenas compras em uma de grande volume. É um processo que o empresário só tem a ganhar", enfatizou Torres. Presente na reunião, o vice-presidente de Tecnologia e Relações de Mercado do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), Ricardo Bunemer, confirmou a intenção de implantar uma Coopercon no Estado. "Queremos copiar essa experiência e implantar o processo no nosso Estado. Toda a cadeia produtiva só tem a ganhar", completou.

Paredes de concreto armado agilizam construção de moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida

A intenção do Governo Federal de construir 1 milhão de moradias novas no país provocou uma corrida por alternativas de construção que agilizasse a conclusão do projeto, e que fossem viáveis economicamente. Uma das propostas já em execução é o que contempla a fabricação de casas e apartamentos em concreto armado. O processo que substitui o modelo de alvenaria com uso de argamassa foi apresentado na última quarta-feira (02/09), durante reunião da Comissão de Materiais e Tecnologia (Comat) da CBIC, no 81º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), no Rio de Janeiro. Segundo o diretor de engenharia e construção da Construtora Bairro Novo, Marcelo Moacyr, com esse processo construtivo, que já é adotado em outros países do mundo há mais de 10 anos,é possível construir um prédio de 16 apartamentos(quatro por andar) em apenas oito dias. "O que tem de novidade no modelo é que pela primeira vez, estamos usando formas de alumínio em um nível de industrialização muito maior do que se utilizava no passado", comenta. Marcelo Moacyr que foi o responsável pela apresentação do projeto na reunião disse que é possível construir todas as dependências do imóvel de uma única vez, ficando apenas as partes de acabamento para conclusão da obra. O empresário disse que além da sua empresa, outras construtoras já utilizam essa tecnologia construtiva, dentre elas a Tenda, a Rodobens e a Eco-esfera. "É como se fosse um grande bolo feito de formas de alumínio e recheado de telas eletro-soldadas, que recebem as tubulações e caixas elétricas, exigindo o mínimo de acabamento", afirma. Embora aponte o modelo construtivo como uma opção para agilizar a execução do programa Minha Casa, Minha Vida, o engenheiro faz uma ressalva quanto a sua viabilidade financeira. "O investimento em equipamento é muito alto, por isso é necessária que haja um volume de produção elevado para viabilizá-lo. Por outro lado, a durabilidade das moradias é muito maior, já que o concreto que usamos é totalmente industrializado". Marcelo diz que a tecnologia produtiva apresentada na reunião poderia se tornar mais comum no Brasil, desde que haja uma parceria público-privada para a sua implementação. Além do modelo de construção de casas apresentado na reunião da Comat no Enic, outros temas ganharam destaque, como a necessidade de profissionalização urgente do setor e a criação de um código de obras padronizado no Brasil.

Concreto armado agiliza a construção de casas

A intenção do Governo Federal de construir 1 milhão de moradias no país provocou uma corrida por alternativas de construção que agilizem a conclusão do projeto e que sejam viáveis economicamente. Uma das propostas, já em execução, é a que contempla a fabricação de casas e apartamentos em concreto armado. O processo que substitui o modelo de alvenaria com uso de argamassa foi apresentado ontem, na reunião da Comissão de Materiais e Tecnologia (COMAT), da CBIC. Segundo o Diretor de Engenharia e Construção da Construtora Bairro Novo, Marcelo Moacyr, com esse processo, já adotado em outros países do mundo há mais de 10 anos, é possível construir um prédio de 16 apartamentos (quatro por andar) em apenas oito dias. "A novidade é que pela primeira vez estamos usando fôrmas de alumínio em um nível de industrialização muito maior do que se utilizava no passado", comenta. Responsável pela apresentação do projeto, Moacyr disse que é possível construir todas as dependências do imóvel de uma só vez, restando apenas o acabamento. Embora aponte o modelo construtivo como uma opção para agilizar a execução do programa Minha Casa, Minha Vida, o engenheiro faz uma ressalva quanto a sua viabilidade financeira. "O investimento em equipamento é muito alto, por isso é necessário que haja um volume de produção elevado para viabilizá-lo. Por outro lado, a durabilidade das moradias é muito maior, já que o concreto que usamos é totalmente industrializado". Marcelo diz que a tecnologia produtiva apresentada na reunião poderia se tornar mais comum no Brasil, desde que haja uma parceria público-privada para a sua implementação. Outros temas foram abordados na reunião, como a necessidade de profissionalização urgente do setor e a criação de um código de obras padronizado no Brasil.

Comissão da Indústria Imobiliária debate a continuidade dos recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida

A perenidade dos recursos para o Programa Minha Casa, Minha Vida motivaram o debate da primeira reunião da Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da CBIC, quando foram apresentados pontos positivos e desafios do projeto para a erradicação do déficit habitacional brasileiro. A rentabilidade do FGTS, as regras do fundo garantidor e as dificuldades encontradas nas regiões Norte e Nordeste foram alguns dos temas levantados pelos participantes. A superintendente nacional de Habitação da Caixa Econômica Federal, Bernadete Coury, apontou o crescimento de 84% na contratação de crédito imobiliário de janeiro a agosto deste ano, em comparação ao mesmo período de 2008, o que – segundo ela – mostra a disponibilidade de crédito para impulsionar a habitação. Mas para o presidente da CBIC, Paulo Simão, existe grande preocupação com os resultados do programa. "É um projeto irreversível, que não pode ser frustrado", afirmou. Também participaram da reunião o presidente do Secovi-SP, João Crestana, o diretor executivo do Secovi-SP e da CII/CBIC, Celso Petrucci, o superintendente nacional de Administração do FGTS-Caixa, Joaquim de Oliveira, a diretora do Sinduscon-PE, Betinha Nascimento e o vice-presidente do Secovi-SP, Flavio Prando.

Setor imobiliário discute qualidade e tecnologia

segunda reunião da Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da CBIC debateu a atuação dos agentes financeiros e a necessidade de desenvolvimento da cadeia produtiva, de qualidade e de tecnologia para o Programa Minha Casa, Minha Vida. O encontro definiu como essencial a existência de tecnologia moderna e econômica, maior qualidade dos produtos e solidez empresarial para assegurar o sucesso do programa governamental de habitação. A diminuição da burocracia também foi apontada como necessária para que a massa populacional tenha acesso à moradia e para que haja concorrência entre agentes públicos e privados. "Assegurar a estabilidade econômica do país é condição fundamental para o sucesso das iniciativas de desenvolvimento da habitação", complementou Natalino Gazonato, diretor executivo da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O debate contou ainda com a participação do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Melvyn Fox, do vice-presidente de Tecnologia e Relações de Mercado do Secovi-SP, Carlos Borges, do presidente do Sinduscon-RS, Carlos Aita, e do presidente do Secovi-SP, João Crestana.

Um selo verde para a Indústria da Construção

comprometimento da Indústria da Construção com os conceitos de sustentabilidade e de responsabilidade socioambiental estiveram em destaque na pauta do último dia 2 de setembro, segundo dia do 81º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), realizado até o dia 3, no Rio, no Hotel Windsor Barra. Em sua abordagem "Etiquetagem de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, Serviços e Públicos", o professor Roberto Lamberts, titular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), enfatizou os modelos, classificações e processos para projetos de eficiência energética. Lamberts, que é doutor em Engenharia Civil pela Universidade de Leeds, da Inglaterra, chamou a atenção dos participantes para as proporções de consumo de energia elétrica no país, em que os edifícios comerciais representam 44,5% do consumo, resultado próximo ao alcançado pela indústria (47%). Iluminação e ar condicionado são os carros chefes desses resultados. A influência das variações climáticas por região redesenha esse perfil. No Sul, há equilíbrio entre o consumo de luz e ar condicionado. No Nordeste, o consumo do ar salta para 64%. A meta do setor é classificar os edifícios pela eficiência energética com um paralelo entre consumo de água e energias renováveis também, o que demandaria o investimento em inovações tecnológicas. No processo de avaliação são considerados os edifícios prescritivos – modelo mais simplificado – e simulado – que considera mais detalhe. Os modelos propõem uma equação entre envoltória (30%), iluminação (30%) e ar condicionado (40%). As simulações se dão com diferentes tipos de edifícios e diferentes áreas climáticas. Os projetos enfatizam o aproveitamento da luz natural como importante aliado para os modelos de eficiência. Luminárias com desligamento automático nas áreas com luz natural estão entre os recursos apontados. Em contrapartida, os aparelhos de ar condicionado estão entre os vilões contra a eficiência. Os equipamentos utilizados no Brasil, em sua maioria, são importados da China e apresentam índice insatisfatório de eficiência. "Estamos importando lixo da China. Temos que repensar isso", adverte Lamberts. Além da Eficiência Energética, Roberto Lamberts também atua na área de Engenharia Civil com ênfase em Bioclimatologia e Conforto Térmico.