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Os efeitos do programa Minha Casa, Minha Vida

O plano do governo para estimular o setor de construção civil, Minha Casa Minha Vida, anunciado no final de março, trouxe novas perspectivas para as ações das empresas. Os papéis das companhias imobiliárias, após fortes perdas desde 2008, despontam como o segundo melhor investimento da BM&FBovespa no ano.

Construção lidera ganhos no primeiro semestre

O setor de construção civil foi o que mais se valorizou nos seis primeiros meses de 2009. De janeiro a junho, as 27 companhias de construção listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) apresentaram incremento de 87,31%.

Capital de giro das empresas do setor da construção

A Caixa Econômica Federal flexibilizou as regras para concessão da linha de capital de giro para as empresas construtoras. De acordo com o vice-presidente da CBIC, José Carlos Martins, as novas regras já devem estar nas agências da instituição. Caso haja necessidade, os interessados devem entrar em contato com a CBIC.

CBIC promove reunião da FIIC

A CBIC promove de 29 de agosto a 1º de setembro, no Hotel Pestana Rio Atlântica, no Rio de Janeiro, a LXI Reunião do Conselho Diretivo da Federação Internacional das Indústrias da Construção (FIIC). A programação da reunião está disponível no site da entidade. (http://www.fiic2009.com.br). Os conselheiros também devem participar do 81º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), que será realizado de 1º a 3 de setembro, no Hotel Windsor Barra.

Minha Casa, Minha Vida

Balanço do Ministério das Cidades revela que a Caixa Econômica Federal negociou até o último dia 19 de junho, no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida, contratos de financiamentos para a aquisição de 5.625 imóveis residenciais, totalizando R$ 375,8 milhões. Do total desses contratos, 15,3% foram feitos por famílias com renda entre sete e dez salários mínimos, 60,8% beneficiaram quem ganha entre três e seis salários mínimos (R$ 1,3 mil a R$ 2,79 mil), e 23,9% foram destinados a pessoas que ganham até três salários mínimos (R$ 1,3 mil). As construtoras, nesse mesmo período, apresentaram nas superintendências regionais da Caixa 472 propostas, que envolvem a construção de 80.830 unidades, demandando um financiamento global de R$ 5,21 bilhões. Dessas, 32 mil vão beneficiar quem ganha até três salários mínimos, 27 mil são voltadas a quem recebe entre três e seis salários mínimos e 21 mil unidades serão vendidas para quem tem vencimentos entre seis e dez salários mínimos. Íntegra da matéria está disponível no CBIC Empauta.

Seguros vinculados aos financiamentos imobiliários

O Conselho Monetário Nacional deve aprovar em julho uma nova regulamentação para os seguros vinculados aos financiamentos habitacionais. O objetivo é estabelecer a competição entre as seguradoras e forçar a queda dos preços das apólices. A Medida Provisória 459/09 acabou com a venda casada. A partir dela, os bancos estão obrigados a oferecer ao mutuário apólices de mais de uma seguradora e caberá ao cliente escolher a alternativa mais vantajosa. O CMN vai estabelecer os detalhes operacionais. Será criada uma apólice padrão, prevendo a cobertura por morte, invalidez e danos materiais. A ideia é permitir a comparação entre os produtos, tornando mais fácil para o cliente escolher a melhor opção. As seguradoras poderão oferecer produtos diferenciados. Mas será obrigatório apresentar o pacote padrão. A regulamentação vai prever que o cliente que não ficar satisfeito com as opções de seu banco poderá buscar alternativa no mercado.