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Tem para todos os tipos de públicos e perfis. O Salão Imobiliário do Ceará (Simc 2009) aberto na última quarta-feira está ofertando imóveis entre R$ 16 mil e R$ 2 milhões. “A idéia é essa atingir a todo mundo, todas as classes sociais, da D a A”, explica o organizador do evento Louvimar Araújo, lembrando ainda que, dentro da estrutura do Salão, os agentes financeiros Bradesco e Caixa Econômica Federal estão ofertando taxas de juros diferenciadas e simulações de crédito.

O presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, participou nesta quarta-feira (25), no Itamaraty, em Brasília, do lançamento do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida". Paulo Simão destacou o momento como histórico para o setor. Destacou que as medidas anunciadas tem, ao mesmo tempo, caráter emergencial e estrutural. "Elas vem para atender a uma necessidade imediata, decorrente da grave crise econômico-financeira internacional. Mas que, em sua essência e conceito, contemplam, também, questões estruturais relevantes, que constituem a base de um programa de longo prazo, capaz de atender às outras milhões de famílias que ainda não tiveram acesso à casa própria", disse. Ressaltou a redução dos impostos que incidem sobre o preço final da moradia; a simplificação dos procedimentos de acesso ao crédito, de cartórios, de licenciamento ambiental e de aprovação de projetos; e, principalmente, a decisão de aportar volumes expressivos de subsídios do Orçamento Geral da União (OGU). Na ocasião, Simão conclamou os agentes financeiros privados a participarem do programa e disse que os empresários do setor estão preparados para o desafio de construir um milhão de unidades habitacionais. "Seremos parceiros do governo neste e em outros empreendimentos cujo objetivo maior seja o desenvolvimento do país e o bem estar dos brasileiros. Clique aqui para acessar a íntegra do discurso, que também está disponível no site da CBIC.

O Plano Nacional da Habitação, lançado nesta quarta-feira (25) com o objetivo de construir um milhão de unidades habitacionais, contará com R$ 34 bilhões. Desse total, R$ 20,5 bilhões serão da União, R$ 7,5 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), R$ 5 bilhões da União para financiar a infraestrutura e R$ 1 bilhão do BNDES para financiamento da cadeia produtiva. De acordo com o governo, serão construídas 400 mil unidades para famílias com renda entre zero e três salários mínimos; 200 mil casas para a faixa de renda familiar entre três e quatro; 100 mil para as de quatro a cinco; 100 mil para as com renda entre cinco e seis, e 200 mil casas para as entre seis e dez salários mínimos.

Este ano na sua quarta edição, o Nordeste Invest vai realizar-se entre 31 de Março e 2 de Abril em Maceió (Alagoas), Brasil.

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 25, durante o lançamento do programa de habitação do governo federal em Brasília que a construção das 1 milhão de casas previstas no pacote pode não terminar em seu mandato. "Se tudo tivesse pronto, se soubéssemos quais os terrenos dos Estados e das prefeituras iríamos usar, poderíamos fazer em dois anos. Mas não tem limite de tempo, portanto não me cobrem", afirmou o presidente. Lula prometeu que no dia 13 de abril, o projeto começará "a todo vapor". "A gente não tem de se importar com o tempo. Gostaria que terminássemos em 2009. Se não conseguirmos, 2010 ou 2011…"

Brasília, 25 de Março de 2009 – A linha de crédito emergencial de capital de giro de R$ 3 bilhões anunciada pelo governo no final do ano passado para ajudar as empresas imobiliárias não liberou nenhum centavo até agora. A medida foi anunciada como um instrumento de combate aos efeitos da crise e exigiu, inclusive, a edição da Medida Provisória n 445, a qual dispensou a Caixa Econômica Federal de enviar parte dos lucros e dividendos para o Tesouro Nacional como forma de compor um fundo garantidor para lastrear essas operações, de R$ 1,05 bilhão. A Caixa seria justamente o principal agente dessa nova linha de crédito.

Brasília. Com o calendário comprometido pela demora na elaboração do pacote habitacional e pela indefinição sobre os terrenos onde deverão ser construídos os imóveis, o governo brasileiro ampliou de dois para três anos o prazo para construção de 1 milhão de habitações, avançando para 2011, primeiro ano da gestão do sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.