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Em matéria publicada nesta sexta-feira (6), no jornal O Estado de S.Paulo, que trata da dificuldade financeira das construtoras em razão dos atrasos em pagamentos de obras federais, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, diz que o atraso nos desembolsos da União tem provocado uma cascata de problemas, como a dificuldade de obtenção de crédito e a falta de caixa das empresas para manterem suas operações em andamento. "Esse atraso nos pagamentos amplia a crise e cria subprodutos.

Novidade será usada para viabilizar a construção de mais unidades em terrenos caros

A presidente Dilma Rousseff anunciou aos senadores, durante reunião no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (04/03), que o governo vai incluir a instalação de elevadores nos lançamentos da terceira etapa do programa "Minha Casa, Minha Vida ", em locais onde o terreno for muito caro, para viabilizar a construção de mais unidades. "Será uma espécie de Minha Casa, Minha Vida vertical", disse o líder do PDT no Senado, senador Acir Gurgacz (RO), após participar da reunião.

Informativo da Gerência Executiva de Habitação (GIHAB) da Caixa Econômica Federal sobre critérios para verificação da viabilidade técnica de empreendimentos habitacionais está à disposição dos associados da CBIC, no site da entidade. Dentre os critérios, destaque para terreno e localização; implantação; taludes, desníveis e contenções; pé-direito; alvenaria; cobertura; acessibilidade em áreas comuns dos empreendimentos do MCMV e FGTS; rampas; escadas para transposição de pavimentos; circulações internas; estacionamento e vagas reservadas; acessibilidade em áreas comuns dos empreendimentos do SBPE; unidades adaptadas do MCMV – Faixa 1, unidades adaptadas do MCMV – FGTS; memorial descritivo e especificações; BDI – Operações de Mercado; BDI – MCMV – FAR; Orçamento; PLS; Alterações Contratuais; Cronograma da Obra.

As inscrições para o ciclo de Seminários de Gestão Empresarial Estratégica e Responsabilidade Social já estão abertas. A iniciativa é promovida pelo Fórum de Ação Social e Cidadania (Fasc) da CBIC, em parceria com o Senai-DF. Por meio dos seminários, as associadas conhecerão métodos e cases de sucesso que desmitificam e alinham conceitos sobre responsabilidade social.

Manual visa esclarecer de maneira didática e prática eventuais dúvidas de trabalhadores e cidadãos em geral, por meio de perguntas e respostas, sobre as mudanças trazidas pela MP 665/2014

Foi publicada sexta, 27 de fevereiro, no Diário Oficial da União (DOU), Medida Provisória de número 669/2015 que muda as regras de desoneração da folha de pagamento. A partir de 1 de junho, a alíquota incidente sobre o faturamento será elevada no caso da construção civil de 2% para 4,5%, criando a possibilidade das empresas retornarem à forma original, ou seja, sem desoneração. A MP enquadra as obras dos seguintes grupos da CNAE 2.0: 412(construção de edifícios), 432 (instalações elétricas, hidráulicas e outras instalações em construção), 433 (obras de acabamento), 439 (outros serviços especializados para a construção), 421 (construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e obras de arte especiais), 422 (obras de infraestrutura para energia elétrica, telecomunicações, agua, esgoto e transporte por dutos), 429 (construção de outras obras de infraestrutura) e 431 (demolição e preparação do terreno). Para a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a medida traz malefícios para o Brasil, pois onera o investimento.
José Carlos Martins, presidente da entidade, comenta que o Governo Federal erra ao tomar uma medida como essa, pois ao invés de cortar custeio para equilibrar as contas, decide encarecer o investimento. Foram mudadas as regras das obras de infraestrutura em andamento, mais uma vez cria-se insegurança jurídica. “É um absurdo o que está acontecendo. Medidas contingenciando recursos do PAC , aliadas a esta oneração, com inflação em alta, repasse de recursos atrasados, pouca expectativa de novas contratações, só trazem prejuízo para o País e ameaçam paralisar obras de infraestrutura que são vitais para o desenvolvimento do Brasil“, diz Martins, acrescentando que o setor está indignado com as medidas anunciadas, pois não foi consultado para auxiliar na busca de alternativas que evitem impactos tão negativos.

O Fórum de Ação Social e Cidadania (FASC/CBIC) retomou suas reuniões mensais nesta semana em Brasília. Na oportunidade, foram apresentados os projetos e o planejamento de atividades do fórum com o objetivo de promover a participação de todas as entidades associadas à CBIC e a criação de grupos de trabalho por pilares de atuação, elegendo um estado responsável.